30 de junho de 2016

Nova colecção Alêtheia | Não vá em modas, leia os clássicos


Títulos do século XIX e XX, de Zweig a Kafka, Balzac, H.G.Wells ou Machado de Assis
Alêtheia apresenta colecção
de clássicos da literatura mundial
Sob o lema “não vá em modas, leia os clássicos”, a Alêtheia está a reeditar alguns dos clássicos da literatura mundial do século XiX e XX.
São já perto de uma dezena os títulos reunidos na colecção de clássicos que a Alêtheia está a editar e que estão a chegar às livrarias Portuguesas.
“A Ilha do Dr. Moreau” de H.G.Wells é o título mais recente da colecção que se junta à edição de “Coração de Cão” de Mikhail Bulgakov e “Maria Stuart”, de Stefan Zweig a que se juntou “39 Degraus”, de John Buchan, “Metamorfose” de Franz Kafka, “Eugenia Grandet”, de Honoré de Balzac, “Frankenstein”, de Mary Shelley, “A Morte de Ivan Ilitch” e “A Confissão” de Lev Tolstoi.
Mas a literatura nacional também está representada nesta colecção com a edição de “A Corja” e “O Perfil do Marquês de Pombal”, de Camilo Castelo Branco, ou as “Cartas de Inglaterra” e “Egipto, notas de viagem”, de Eça de Queiroz, e “O Homem que queria Conhecer as Mulheres”, de André Brun.

Para o mês que vem chegará ainda às prateleiras das livrarias “Os Contos de Grimm”, uma colectânea das melhores histórias dos irmãos Grimm, “Dom Casmurro” de Machado de Assis,e “O Jogador” de Fiódor Dostoiévski.

Opinião – “Ou Todos ou Nenhum” de Kheiron


Sinopse
De uma pequena vila no Sul do Irão até às tumultuosas ruas de Paris, o comediante Kheiron conta-nos a história dos seus pais, Hibat e Fereshteh, um casal de eternos optimistas.
Seguimos a sua viagem e o crescimento da sua família através de crises políticas, revoluções, prisão, assassinatos e suicídios.
Apesar disso; “Ou Todos ou Nenhum” é, no seu âmago, uma comédia sobre os valores universais como o amor familiar, o valor da vida e acima de tudo, o ideal de vivermos juntos.

Filme nomeado para o prémio; Melhor Primeiro Filme, CÉSAR 2016

Opinião por Artur Neves
Os heróis desta história são gente comum que descontentes pelo regime autocrático do Xá do Irão (Reza Pahlevi) organizam a contestação contra o seu poder, são perseguidos e presos, mas conseguem os seus intentos através da vitória da revolução Iraniana, que em 1979 depõe o Xá substituindo um regime monárquico autocrático mas de índole pró-ocidental por uma república islâmica teocrática liderada pelo aiatolá Khomeini (Ruhollah Khomeini) que governou o Irão com leis conservadoras baseadas no Islão e com o controlo político nas mãos do clero afastando-se das relações com o Ocidente.
É pois neste clima que Kheiron nos conta a história da sua família de uma forma ligeira, imbuída de graça e comicidade que se evidencia nos pormenores do relacionamento entre as pessoas, nos seus pensamentos e desejos inocentes, conseguindo que até algumas cenas da prisão e da tortura sejam mostradas divertidamente através da estupidez em que se baseiam as decisões e os actos dos seus carcereiros.
Este é um filme em que se fala a brincar de coisas muito sérias, como sejam a liberdade, a democracia e o livre arbítrio individual, mas com uma acutilância e uma precisão cirúrgica dos valores envolvidos que nos mostra a face patética de todos os tiranos e nos faz rir com vontade, embora com o sentimento da dor e do sofrimento infligido àquele povo em nome de valores inexistentes, porque se existissem não poderiam, nem deveriam permitir tamanho despotismo.
A consequência é a fuga, o abandono do país de forma clandestina, a sua passagem pela Turquia e a chegada e estabelecimento da vida em Paris. Nesta, que pode considerar-se a 2ª parte da história, a crítica social continua como veiculo da apresentação do desajustamento dos refugiados aos valores ocidentais, sempre com uma piada sugestiva que nos diverte e faz sorrir.
Todos os personagens envolvidos estão bem caracterizados, o sogro de Hibat (Kheiron) é apresentado como um Iraniano falsamente tradicionalista, a filha (mulher de Hibat) é tudo menos submissa ao poder marital, tal como a sua mãe aliás, os seus amigos apresentam em todas as cenas características únicas e muito próprias de uma certa rebeldia bacoca e todo o ambiente do filme se desenrola segundo uma estrutura coerente de denuncia, de mágoa assimilada que se permite glosar com o seu próprio infortúnio. Todavia, não é um filme amargo. Recomendo, o tempo gasto em desfrutar este filme é descontado ao tempo das nossas preocupações.
Classificação: 8,5 numa escala de 10

Novidades Alfarroba | Os Filhos de Marx e da Coca-cola - Jéssica Tomé, e outras novidades


 Lançamento do Livro

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A Alfarroba Edições esteve presente na Feira do Livro de Lisboa.
  Muito obrigada a todos os leitores, autores, escutadores, mirones e curiosos que nos visitaram na Feira do Livro de Lisboa.






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Os livros da ALFARROBA irão passar a estar disponíveis no site da Amazon. Consulte AQUI.

29 de junho de 2016

Novidade BertrandCirculo | Alegria - Marie Kondo


Lisboa 27 de Junho de 2016 – Marie Kondo é a guru da arrumação mais respeitada em todo o mundo e chega-nos com o seu novo livro: Alegria!
Um guia ilustrado da arte de arrumar a sua casa e a sua vida, pois como Marie Kondo diz: “A vida realmente só começa depois de pormos a nossa casa em ordem”.
Marie Kondo é uma autora best-seller com mais de 6 milhões de livros vendidos tudo graças ao Método KonMari. A autora desde logo passa um grande ensinamento: “Só quando souber escolher as coisas que lhe inspiram alegria poderá alcançar o seu estilo de vida ideal”. Para isso, Marie Kondo alerta que são necessárias duas capacidades para se ser bem-sucedido: “por um lado a capacidade de manter o que nos inspira alegria e descartar o resto; por outro, a capacidade de decidir onde manter cada coisa que se elege, devolvendo-a sempre ao seu lugar”.
Este guia ilustrado é uma compilação exaustiva do know-how do Métodp KonMari, funcionando como uma “Enciclopédia da Arrumação”.
As seis regras básicas da arrumação:
·         Comprometa-se a arrumar
·         Imagine o seu estilo de vida ideal
·         Em primeiro lugar, acabe de deitar fora
·         Organize por categoria, não por assoalhada
·         Siga a ordem certa

·         Pergunte-se se lhe inspira alegria

Novidade 4 Estações | Ser Chefe - Óscar Rodriguez


SER CHEFE
Óscar Rodriguez
PVP C/Iva: 14,95€ ISBN:978-989-8761-10-1




Neste livro, abordamos de maneira condensada, a maioria dos aspectos do ‘fator humano’ que um gestor, uma pessoa com outras a seu cargo (um chefe), deve conhecer. Também explicaremos as leis ocultas que regulam os comportamentos de grupo nas organizações ( tanto públicas como privadas) e a maioria das condutas individuais nocivas numa organização. Além disso, ensinaremos as atitudes, os princípios e as prioridades na hora de gerir pessoas, bem como padrões (com muitos exemplos) para entender o comportamento humano numa organização. 

 OSCAR RODRIGUEZ é o criador do ‘coaching sistémico breve’ e presidente da maior associação internacional de coaching sistémico (European Association on Systemic Consultancy – Eurasyc).É professor de mestrado em Coaching Sistémico da Universidade Autónoma de Barcelona desde 2009. ÓSCAR trabalhou com muitas organizações de referência, tanto em Espanha como no resto da Europa e na América Latina, com grandes multinacionais, escolas de gestão e dezanove Agências da Comissão Européia. Desde 2005 tem trabalhado com êxito em mais de 400 casos de coaching organizacional, executivo e laboral.

Novidade Pergaminho | Calm Acalmar a mente para mudar o mundo



Calm
Acalmar a mente para mudar o mundo

Baseado na app de meditação mais popular da Europa, Calm chega agora na versão em livro. Um guia prático com o mesmo nome repleto de truques, dicas e ferramentas para ganhar hábitos sobre como meditar e colocar em prática o conceito de mindfulness.
Mas em que consiste o mindfulness? A prática do mindfulness constitui a base para uma atitude calma. Ajuda a desenvolver a sabedoria que permite abandonar o piloto automático, ensinando a agir em resposta às pessoas e aos acontecimentos externos e não apenas a reagir, como habitualmente acontece. A prática de mindfulness não tem que ver com desligar-se ou afastar-se do mundo. Tem a ver com aprofundar a consciência na vida diária de modo a que o pensamento calmo e lúcido substitua os padrões reativos habituais. É uma prática incrível que pode transformar a perspetiva sobre a vida.
Este livro tem oito capítulos: Natureza, Sono, Viajar, Relacionamentos, Trabalho, Crianças, Criatividade e Alimentação. Ao longo das 224 páginas são disponibilizados vários exercícios de meditação para que, calmamente, a prática da meditação regular se torne algo natural. Este livro foi concebido para inspirar a desenvolver hábitos calmos, que permitirão prestar mais atenção à vida: a fazer uma pausa, a apreciar a alegria e a beleza em redor, a tentar viver a vida no presente.
Calm é o primeiro livro de autoajuda ilustrado a quatro cores, com integração de imagens e meditações. Um livro interativo de meditação guiada para encorajar a uma prática diária de calma constituída por dois elementos fundamentais: uma meditação diária e a manutenção de um diário escrito. Estes dois exercícios irão realmente ajudar na demanda por uma vida mais calma.
Este livro também pode ser utilizado em conjunto com a aplicação Calm.
Junte-se à comunidade online:
@calm #calmbook
www.calm.com

Sinopse:
A meditação pode acontecer em qualquer altura, em qualquer lugar… agora e aqui mesmo! A vida moderna tem um ritmo alucinante, e entre o excesso de trabalho, o trânsito, os e-mails sem fim, os miúdos a fazer birra antes de dormir… nunca houve uma altura em que fosse mais urgente descobrirmos onde fica o nosso botão de “pausa”.
A meditação consiste nisso mesmo: ativar a “pausa” na nossa vida. A prática regular de meditação tem efeitos benéficos comprovados: aumenta a criatividade, a produtividade e melhora a saúde física e mental. Mas quantos de nós têm realmente tempo para ficar sentados a meditar durante meia hora todos os dias? E a meditação não implica enormes mudanças do estilo de vida (imaginamos imediatamente monges budistas encerrados num mosteiro nas montanhas…)?
É aí que entra Calm. Este livro vai ensinar-lhe a incorporar os princípios básicos da meditação na sua vida, através de competências que todos possuímos, como a criatividade, a espontaneidade e a capacidade de simplesmente reparar na beleza do mundo. Calm é uma ferramenta de meditação e mindfulness inspiracional, prática e não intrusiva, que lhe permite colher os benefícios da meditação e recuperar a paz de espírito, algum espaço interior e sentir… calma.

Sobre o Autor:
Michael Acton Smith é o fundador da Mind Candy e criador da marca infantil Moshi Monsters, bem como cofundador da aplicação Calm. É considerado um dos empreendedores mais influentes no cenário digital dos nossos dias.

Opinião - "Love & Friendship" de Whit Stillman



Sinopse:
Lady Susan Vernon (Kate Beckinsale), uma jovem e bela viúva, decide passar uns tempos na propriedade de familiares, ausentando-se assim dos salões da alta sociedade londrina que frequenta, de modo  a dissipar  alguns rumores coloridos, que por lá circulam, sobre os seus variados casos. Mas embora supostamente recatada, Lady Susan decide assegurar um marido para si e perspectivar outro para a sua elegível mas relutante filha, Frederica (Morfydd Clark). Ao fazê-lo, acaba por competir pelas atenções do jovem e bonito Reginald DeCourcy (Xavier Samuel), do rico e um pouco imbecil Sir James Martin (Tom Bennett) e do divinamente bonito, mas infelizmente casado, Lord Manwaring (Lochlann O'Mearáin), o que acaba por complicar os seus planos.
 
 
Opinião por Marta Nogueira
Na boa tradição do filme de época inglês, "Amor & Amizade" segue todos os bons clichés do género, apimentando-se com uma refrescante e irónica forma de apresentação das inúmeras personagens da história contada. Baseado no romance de Jane Austen intitulado "Lady Susan", conta a história de uma mulher que tenta desesperadamente assegurar a sua própria segurança financeira através de bons casamentos para si e para a sua filha, embora a dita senhora goste de transgredir as regras mais do que de vez em quando.
Acontece que "Amor & Amizade" não consegue, a meu ver, atingir a inteligência, a graça e o ritmo sofisticado de outros filmes do género, nem consegue agarrar as emoções dos espectadores de forma tão intensa como, por exemplo, "Orgulho e Preconceito", "Senso e Sensibilidade" ou até "Ema". Apesar de um elenco de estrelas, parecem todas terem murchado nos seus vasos ingleses. Kate Beckinsale, uma mediana actriz de comédias e romances americanos, que conseguiu o estrelato por ter uma cara laroca (obviamente) bem tenta carregar o filme aos ombros mas empalidece em comparação com uma Keira Knightley ou uma Anne Hathaway. E não é porque as outras ainda são mais novas do que ela - veja-se o que Emma Thomson conseguiu fazer no aparentemente estático (mas nada sensaborão) "Despojos do Dia". A inquietante Chloe Sevigny parece que tomou um Xanax e flutua por todo o filme meia "ganzada". O único que se safa é Tom Bennett que consegue um delicioso idiota sempre com a deixa errada na ponta da língua.
"Amor & Amizade" é uma comédia, mas não fará rir muita gente. É a história de uma mulher determinada a lutar pelos seus interesses e as suas vontades, mas não entusiasmará muito as hostes femininas. E Jane Austen merece melhor do que isto.

Opinião – “Um Traidor dos Nossos” de Susanna White


Sinopse

De féria em Marraquexe, Perry (Ewan McGregor) e Gail (Naomie Harris) travam amizade com um extravagante e carismático russo chamado Dima (Stellan Skarsgard) que, embora não o saibam, é um importante elemento da máfia russa.
Quando Dima lhes pede ajuda para fazer chegar informações confidenciais aos serviços secretos britânicos, Perry e Gail são apanhados no perigoso mundo da espionagem internacional e da política sem escrúpulos. O casal é então obrigado a percorrer uma perigosa viagem por Paris, Berna e pelos cantos mais obscuros da cidade de Londres, impelidos por um determinado e implacável agente do MI6 (Damian Lewis).

Com argumento de Hossein Amini (de; Drive – Risco Duplo). Que adapta o grande êxito de John le Carré – a mente por trás de “A Toupeira”, e dirigido pela aclamada realizadora Susanna White – este emocionante e tenso thriller desenrola-se em torno do mundo, com consequências dramáticas.

Opinião por Artur Neves

Considero que quanto mais normais forem os ambientes gerados em torno dos filmes de espionagem e mais exuberantes e imprevisíveis os seus personagens, tanto mais suspense e tensão se desenvolvem nas histórias que tradicionalmente se baseiam em segredo, intriga e negação. Este filme é uma prova deste postulado.
A acção desenvolve-se num ambiente descontraído e de festa que vem a revelar-se o contrário como é óbvio, mas enquanto dura, embora se espere a tradicional dinâmica dos filmes de acção, o espectador é conduzido através do ambiente reservado de duas famílias, onde nos são apresentados os seus medos, as suas frustrações e os seus desencontros que justificarão no desenrolar da história a sua envolvência. Dima, o tão afável e simpático anfitrião torna-se chato pela sua presença constante e insistente na vida do professor de poesia, Perry e sua mulher advogada, Gail, que se vêm envolvidos numa intriga internacional de grande vulto, em nome da defesa de princípios de humanidade e de ajuda ao próximo.
Susanna White, Inglesa de nascimento, é uma realizadora principalmente de séries de época, romance e thillers para a TV, onde as suas obras têm sido premiadas e têm destaque, mas em cinema esta é sua 2ª grande realização e diga-se sem reserva com sucesso, pela forma quase ligeira como nos introduz nos meandros da trama que se desenvolve sem ruído, sem lutas espectaculares mas com uma densidade crescente que se acentua nos momentos críticos e nos coloca em atenção para os próximos desenvolvimentos.
Desde os primeiros momentos do filme, num teatro, onde evolui um bailado magnificamente exposto em câmara lenta que se nota uma sensibilidade diferente da directora em mostrar os eventos da acção, que tornam esta história uma interessante surpresa. Com base num romance dum mestre da literatura de espionagem, parece-me que ele não teria esta leitura para com o argumento, considerando que em trabalhos anteriores como em “A Toupeira”, dentro do mesmo tema, foi criado um “novelo” de intriga, profusamente dialogada, que quase cansa o espectador na sua compreensão.
Aqui é tudo diferente, o enredo é escorreito, tem surpresa, suspense, acção, ansiedade e vê-se com prazer. Recomendo como um bom momento de diversão interessada.
Classificação: 8 numa escala de 10

28 de junho de 2016

Novidade Quetzal | À Beira da Água - Paul Bowles


À Beira da Água
Paul Bowles
«As suas histórias estão entre as melhores alguma vez escritas por um americano.» Gore Vidal

À Beira da Água é o primeiro de dois volumes que reúnem a totalidade dos contos de Paul Bowles.
A sua itinerância, o seu conhecimento do mundo e das suas múltiplas culturas, e a sua erudição deram corpo a uma obra literária fascinante. Durante a sua longa vida de viajante e expatriado, Paul Bowles trabalhou incessantemente quer como compositor, quer como escritor – de ficção, poesia, ensaio, reportagem e na tradução de poetas e ficcionistas árabes – e viu reconhecidas as suas obras: na literatura, por exemplo, O Céu que Nos Protege, romance que ocupou o primeiro lugar da lista de bestsellers em The New York Times, adaptado ao cinema por Bernardo Bertolucci; na música, através da constante investigação e produção e da colaboração com os maiores nomes do teatro e das artes cénicas em geral.
http://quetzal.blogs.sapo.pt/

Sobre o Autor:
Paul Bowles nasceu em 1910 no bairro de Queens, em Nova Iorque. Em 1929 iniciou-se nas viagens, passando uma temporada na Europa, onde conheceu Gertrude Stein, Jean Cocteau, Ezra Pound, Christopher Isherwood e Kurt Schwitters, entre outros. Em 1931 viajou pela primeira vez para Tânger, onde viria a viver grande parte da vida.
Em 1937, conheceu a escritora Jane Auer, com quem manteve um casamento aberto, até à morte de Jane, em 1973.
Nos anos 50, vivendo grandes períodos no Norte de África, Bowles recebeu na sua casa de Tânger as principais figuras da Geração Beat. Com Viagens, a Quetzal inaugurou uma série dedicada a Paul Bowles, a que se seguiu A Casa da Aranha.
À Beira da Água é o primeiro volume das suas histórias.

27 de junho de 2016

Opinião – “Estado Livre de Jones” de Gary Ross


Sinopse

Passado durante a Guerra Civil Americana, “Estado Livre de Jones” conta a história de Newt Knight (Matthew McConaughey), um agricultor sulista, e a sua extraordinária rebelião armada contra a Confedração.
Unindo esforços com outros pequenos agricultores e escravos locais, Knight despoletou uma revolta que levou a que o Condado Jones no Mississippi se tornasse independente dos restantes Estados Confederados, criando assim o Estado Livre de Jones.

Com argumento e realização de Gary Ross, nomeado já para 4 Óscares, “Estado Livre de Jones” conta ainda com Gugu Mbatha-Raw, Keri Russell e Mahershala Ali nos principais papéis.

Opinião por Artur Neves

Esta história corresponde a um facto histórico pouco divulgado e praticamente desconhecido da maioria das pessoas, talvez até intencionalmente na medida em aponta as bases da formação e método operacional do “Klan” (KKK), formado em 1865, como executor das correntes reaccionárias e extremistas da supremacia branca e anti emigração, nunca extintos nos estados Americanos do sul, cuja economia se baseava no poder esclavagista perpetrado pelos grandes fazendeiros nas suas plantações de algodão.
É pois no ambiente da Guerra Secessão que um homem do povo, sem qualquer formação especial, recrutado para o exército Confederado para a função de maqueiro se vê lentamente conduzido pelos factos daquela guerra fratricida, para o papel de líder revolucionário de um grupo de fazendeiros pobres e escravos que no limite da sua luta, declaram a independência em relação a todo o estado Americano em formação, do condado onde vivem e lutam; o Condado de Jones.
É assim uma história de sangue, dor e sofrimento, bem ao nível do filme; “12 Anos Escravo” de 2013, que Gary Ross, escritor e autor do argumento se lança nesta empreitada de nos contar, ao ritmo do passar do tempo e dos eventos marcantes que ocorreram durante esta guerra no estado do Mississippi, esta história de coragem de um punhado de homens. A reconstituição dos lugares está muito bem conseguida desde as primeiras imagens num campo de batalha, o hospital de campanha, a precária organização do exército e das instalações dos Confederados que deixava antever o desfecho que veio a verificar-se.
Com 136 minutos de duração o filme é talvez um pouco longo, todavia essa extensão é justificada pelos cinco anos de duração da guerra, documentada com fotografias da ápoca, e com referências datadas aos eventos a que alude. É uma história da História dos USA que pretende o nosso entendimento através da sua divulgação com os pormenores marcantes que na época a justificaram. Apresenta-se com boa imagem em todas as cenas, mesmo em interiores com luz de velas ou na escuridão dos pântanos da Louisiana que servem de abrigo e de quartel-general aos revoltosos. Um filme escorreito, bem contado que vale a pena ver.
Classificação: 6,5 numa escala de 10

Novidade Pergaminho | A Vida Secreta das Árvores - Peter Wohlleben


A Vida Secreta das Árvores
Peter Wohlleben

Peter Wohlleben, guarda-florestal de profissão e apresentador de um popular programa de televisão, desvenda A Vida Secreta das Árvores com este novo título da Editora Pergaminho. É já chegou às mais diversas livrarias portuguesas.
Passear pelas florestas nunca mais será igual após a leitura deste livro. Peter Wohlleben faz revelações altamente surpreendentes sobre este mundo misterioso, que vai fazer repensar a forma como as pessoas se relacionam com a natureza.
Sabia que as árvores são seres sociais? E que têm uma linguagem através da qual se manifestam? ‘O ranger dos ramos ao vento ou o rumorejar de folhas são acontecimentos passivos, sem qualquer influência da parte da árvore. É porém de outra forma que elas se manifestam: através de odores.’ Mas há outras revelações igualmente admiráveis, tais como a ciência já falar de uma wood wide web graças à forma de comunicar pelo subsolo, através das raízes que interligam as árvores e florestas inteiras. Peter Wohlleben mostra que ‘as árvores comunicam portanto a um nível olfativo, ótico e eléctrico (através de uma espécie de células nervosas na ponta das raízes)’ e levanta a ponta do véu sobre recentes investigações que têm sido realizadas sobre os sons emitidos pelas árvores, nomeadamente o ténue crepitar das raízes a uma frequência de 220 hertz. ‘Sempre que estas eram expostas a um crepitar de 220 hertz, as suas pontas viravam-se nessa direção. Isto significa que a erva é capaz de captar esta frequência, e nada nos impede de usar até o termo «ouvir»’, diz o autor do livro.
Ao longo das 256 páginas de A Vida Secreta das Árvores, Peter Wohlleben vai fazendo revelações fascinantes, como algumas espécies serem capazes de amizade - exemplo das faias -, ou como as árvores progenitoras vivem juntamente com os seus filhos e educam as jovens árvores, entre muitas outras curiosidades.
A Vida Secreta das Árvores é um best-seller internacional, tendo vendido mais de 350 mil exemplares. Na Alemanha, por exemplo, esteve mais de 50 semanas no primeiro lugar da lista de bestsellers do Der Spiegel.

Sinopse:
Acontecem coisas espantosas na floresta: árvores que comunicam entre si (enviando sinais elétricos através de uma rede subterrânea de fungos). Árvores que cuidam não só dos seus rebentos como também dos seus «vizinhos» doentes, velhos ou órfãos. Árvores que têm sensibilidade, sentimentos e memórias. Incrível? Mas é verdade! O silvicultor Peter Wohlleben conta histórias fascinantes sobre as espantosas e pouco conhecidas caraterísticas das árvores. Com base não só nas descobertas científicas mais recentes, como também na sua própria experiência de vida na floresta, partilha com o leitor todo um mundo até agora desconhecido. Uma fascinante viagem pela vida secreta das florestas que é uma verdadeira inspiração ecológica e ao mesmo tempo nos leva a repensar a relação do homem com a natureza.

Sobre o autor:
Peter Wohlleben é guarda-florestal, apresentador de um popular programa de televisão e autor de vários livros sobre silvicultura e ecologia.

25 de junho de 2016

Novidades Quetzal | O Ruído do Tempo - Julian Barnes


O Ruído do Tempo
Julian Barnes
Vencedor do Man Booker Prize 2011.

À medida que o ruído do tempo diminui, pode ouvir-se melhor a música de Chostakovich.
Em janeiro de 1936, Estaline assistiu à apresentação da muito aclamada ópera de Chostakovich, Lady Macbeth de Mtsensk, no Teatro Bolshoi, em Moscovo. O compositor ficou muito perturbado com a saída intempestiva e prematura do líder, acompanhado pela sua comitiva. Dois dias depois aparecia no jornal Pravda uma crítica com o título «Chinfrim em vez de Música», escrita provavelmente pela pena do próprio Estaline.
Chostakovich foi o compositor mais celebrado pela União Soviética, mas foi também o mais constantemente coagido e intimidado pelo Estado.

O Ruído do Tempo é um livro sobre a colisão entre a Arte e o Poder.

http://quetzal.blogs.sapo.pt/

Sobre o Autor:
Julian Barnes nasceu em Leicester em 1946. É autor de mais de uma dezena de livros, entre eles O Papagaio de Flaubert (Prémios Femina e Médicis), Nada a Temer, O Sentido do Fim e Os Níveis da Vida. A sua obra está traduzida em trinta idiomas, e três dos seus romances foram finalistas do Booker Prize, prémio que distinguiu O Sentido do Fim. Foi ainda galardoado com o Prémio do Estado da Áustria para escritores estrangeiros e com o David Cohen Prize.
Julian Barnes foi casado com a agente literária Pat Kavanagh até à morte desta, em 2008. Vive em Londres.

23 de junho de 2016

Passatempo Cinema - Central de Inteligência

A D'Magia em parceria com a NOS Audiovisuais tem para oferecer 30 convites duplos para a antestreia do filme "Central de Inteligência", no dia 29 de Junho, às 21.30h:

Lisboa – NOS Colombo – 15 convites duplos
Porto – NOS Norte Shopping – 15 convites duplos

Sinopse:
Dwayne Johnson e Kevin Hart são as estrelas de “Central de Inteligência”, um filme de ação e comédia da New Line Cinema e Universal Pictures. A história acompanha o regresso a casa para uma reunião com ex-colegas do secundário, de um geek que se tornou num letal agente da CIA (Dwayne Johnson). Alegadamente a investigar um caso secreto, ele recruta o “maior tipo do liceu” (Kevin Hart), agora um contabilista que perdeu os seus dias de glória. Mas antes que o sereno triturador de números se aperceba no que se está a meter, já é tarde demais para fugir, e o seu novo amigo, cada vez mais imprevisível, arrasta-o por um mundo de tiroteios, traições e espionagem que os podem matar de mais formas do que ele pode contar.
“Central de Inteligência” conta ainda com a nomeada ao Óscar® Amy Ryan (“Vista Pela Última Vez”), Aaron Paul (série de TV “Ruptura Total”) e Danielle Nicolet (série de TV “The Game”) nos principais papéis. O filme é realizado por Rawson Marshall Thurber (“Trip de Família”, “Uma questão de… Bolas”), com argumento de Ike Barinholtz & David Stassen e Rawson Marshall Thurber, a partir de uma história de Ike Barinholtz & David Stassen. O filme é produzido por Scott Stuber (“Ted”), Peter Principato (Série de TV “Black-ish”), Paul Young (“Black-ish”) e Michael Fottrell (“Velocidade Furiosa 7”).


Para te habilitares a ser um dos vencedores só tens de responder às seguintes perguntas:
- Quem são a estrelas deste filme?
- De quem é o argumento?

Caso nos sigas nas nossas outras plataformas, a tua participação conta como mais uma por cada plataforma em que nos seguires. Basta nos referires na tua participação o teu nome de seguidor em cada uma delas. As nossas plataformas são: 

Blog D'Magia LifeStyle / Inconfidências de Pedaços Rasgados de Memória - https://www.pedacosrasgadosdememoria.blogspot.com

Regras do passatempo:
1) Enviar a resposta para literatura@dmagia.net indicando: Nome Completo, Número de BI ou CC, Nome de Fã no Facebook e Nome de Seguidor no Blog
2) O assunto do email deverá ter a menção Central de Inteligência + Localidade Pretendida (Lisboa/Porto)
3) Só é válida uma participação por pessoa/e-mail.
4) É obrigatório seres nosso Fã no Facebook e Seguidor no Blog.
5) O passatempo é válido até às 23:59 de dia 26 de Junho.
6) Os vencedores serão apurados através de um sorteio via random.
7) Os vencedores avisados através de email.

22 de junho de 2016

Novidade Pergaminho | Guia de um Astronauta para Viver Bem na Terra - Chris Hadfield


Guia de um Astronauta para Viver Bem na Terra
Chris Hadfield

O astronauta canadiano que se tornou uma estrela das redes sociais depois de partilhar vídeos do seu quotidiano ao longo dos cinco meses em que esteve ao comando da Estação Espacial Internacional chega-nos agora com o livro: Guia de um Astronauta para Viver Bem na Terra. Um título editado em Portugal pela Pergaminho e que está disponível nas livrarias a partir de 17 de junho.
Quem não se lembra do coronel Chris Hadfield a cantar Space Oddity, de David Bowie, quando se despediu dos seus dias no espaço? Ou mesmo a escovar os dentes? Ou até a mostrar o que acontece com as lágrimas quando se chora no espaço? Estes vídeos foram vistos por milhares de pessoas em todo mundo, fazendo de Chris Hadfield o astronauta ‘cool’, como apelidou alguma imprensa.
Através de Guia de um Astronauta para Viver Bem na Terra, Chris Hadfield pretende contar a sua história, motivando todas as pessoas a seguirem os seus sonhos, mas disponibilizando também valiosas lições de vida através das suas incríveis aventuras. ‘Não é difícil convencermonos a trabalhar arduamente quando queremos algo tanto como eu queria ser astronauta’, diz o próprio no seu livro. Chris Hadfield soube aos nove anos que queria ser astronauta, quando viu Neil Armstrong a pisar a lua. Mas ‘também soube, como todas as crianças do Canadá, que era impossível. Os astronautas eram americanos. A NASA só aceitava candidaturas de cidadãos dos EUA e o Canadá nem sequer tinha uma agência espacial. Mas… ainda um dia antes era impossível andar na Lua’.
Guia de um Astronauta para Viver Bem na Terra é um livro especial e incrivelmente eficaz como guia inspirador para a vida e para a melhor forma de vivê-la.

Sinopse:
A 20 de julho de 1969, o pequeno Chris Hadfield assistiu (como o resto do mundo) a um dos momentos mais icónicos da História: Neil Armstrong a caminhar na Lua, a dar aquele «passo gigantesco para a humanidade» que voltou a despertar em todos nós a capacidade de sonhar. Nesse momento, aos nove anos de idade, Chris Hadfield tomou uma decisão: iria ser astronauta.
Havia uma série de problemas em passar da quinta onde vivia, nas profundezas de Ontário, para a academia da NASA (nomeadamente, o facto de o Canadá não ter um programa espacial e de a NASA aceitar apenas cidadãos dos EUA). Mas, como Chris Hadfield descobriu, quando se quer realmente uma coisa, aprende-se a transformar os obstáculos em oportunidades de aprendizagem e crescimento…
O coronel Chris Hadfield já passou mais de 4000 horas no espaço – e décadas a treinar para o fazer. Apesar de toda a preparação, teve de saber lidar com os mais estranhos imprevistos, tais como forçar a entrada numa estação espacial com um canivete suíço, fazer uma pequena cirurgia em gravidade zero, livrar-se de uma cobra viva enquanto pilotava um avião e ficar temporariamente cego no exterior de uma nave espacial – em órbita! Através de todo o seu treino e determinação, e graças aos imprevistos com que se deparou e às aventuras que viveu, o coronel Chris Hadfield foi aprendendo lições que se aplicam tanto à vida no espaço… como na terra.

Sobre o autor:
O coronel Chris Hadfield é um dos astronautas mais experientes e de maior sucesso do mundo. Foi o melhor aluno da escola de pilotos de testes da Força Área dos EUA no ano em que se formou e piloto de teste do ano da Marinha dos EUA, em 1991. Em 1992, foi selecionado como astronauta. Foi diretor de operações da NASA na Rússia, chefe de divisão de Robótica no Centro Espacial Johnson e chefiou as operações na Estação Espacial Internacional, onde também exerceu o cargo de comandante. As suas espantosas fotografias tiradas do espaço e os seus projetos educativos sobre Astronomia valeram-lhe um reconhecimento a nível internacional.

21 de junho de 2016

Opinião – “Rainha do Deserto” de Werner Herzog


Sinopse


Gertrude Bell (Nicole Kidman) nasceu na Inglaterra, mas fez fama devido ao seu trabalho no Oriente Médio. Escritora, arqueóloga, cartógrafa e exploradora, ela passa também a trabalhar para o governo britânico como seu representante na região. Logo faz amizade com T.E. Lawrence (Robert Pattinson), mais conhecido como Lawrence da Arábia, que também tem presença marcante no local. Com o tempo, Gertrude acaba participando da criação dos estados da Jordânia e do Iraque.

Opinião por Artur Neves

Werner Herzog, um realizador com créditos firmados em documentários, onde o autor investiga de maneira completa e profunda a natureza humana e as complexidades da sua psique conseguindo “retratos” bem detalhados como em; “O Homem Urso” ou A Gruta dos Sonhos Perdidos”, traz-nos desta vez a biografia romanceada de Gertrude Margaret Lowthian Bell, também conhecida por; “A mãe do deserto” onde a fórmula utilizada não surtiu o efeito conseguido noutras obras.
Gertrude Bell, uma britânica de boas famílias, bem-nascida e criada, formada em letras e escritora por vocação, seguiu os seus impulsos de viajar pelo mundo, tendo-se tornado, entre outras coisas; política, administradora, espia ao serviço do Império Britânico e principalmente uma mulher do mundo. Na sua actividade estabeleceu relações intensas pelo Médio Oriente, onde conheceu líderes instalados e futuros reis em ascensão, não deixando indiferente ninguém com quem se cruzava. Viveu diferentes amores com vários parceiros, tendo todavia conseguido durante toda a sua vida o respeito e a consideração dos seus pares, sendo ainda hoje recordada com carinho e admiração pelos sucessos conseguidos na época em que viveu.
É pois esta personalidade que Werner Herzog nos tenta mostrar, e digo… tenta, porque não acho que tenha conseguido. O filme envereda pelo lado romântico, onde comercialmente poderá ter mais sucesso, mas o personagem interpretado por James Franco que tenta ser delicado e apaixonado, aparece-nos trôpego e piegas. O actor é excelente, presumo que a culpa não será dele mas antes do papel que o realizador que também é autor do argumento, lhe entregou. Nicole Kidman não apresenta a força e determinação que o personagem deveria ter, muito embora no capítulo da sedução não esteja mal, mas naquele contexto as “coisas” devem ter-se passado de outra maneira. O beijo de Gertrude Bell ao seu apaixonado no momento, em pleno deserto, a retracção e o medo com a visão do abutre no alto da torre não têm densidade, cheiram a coqueteria que Gertrude não deveria possuir.
Por oposição, nos ataques dos guerreiros do deserto e em momentos de tensão, a solução fica-se pelo charme feminino da personagem e pela sua capacidade de convencimento dos seus opositores. Robert Pattinson constrói um T.E. Lawrence (Lawrence da Arábia entre nós) divertido e popular mas que não convence, falta-lhe “espessura” e densidade para os feitos que posteriormente a história lhe atribui.
A história vale como divulgação de um personagem marcante do século XX mas o filme não deve ser levado muito a sério, embora constitua o documento possível sobre Gertrude Bell. Os decors e planos de exterior reproduzem o contexto e a história interessa enquanto dura. Os actores são competentes embora os papéis sejam fracos e não damos pelo passar do tempo, como tal se lhe despertei alguma curiosidade o melhor é ir ver.
Classificação: 5 numa escala de 10

Novidade Topseller | A Incrível Viagem de Arthur Pepper - Phaedra Patrick


Arthur Pepper, de 69 anos, leva uma vida simples e rotineira, como quando a sua mulher, Miriam, era viva. Levanta-se às 7h30, rega a sua planta Frederica e vai tratar do jardim. O dia a dia de Arthur corre como deve ser. Sem surpresas. Sem sobressaltos.
Até que no primeiro aniversário da morte da mulher, tudo muda. Ele encontra no meio dos pertences de Miriam uma pulseira que não se recorda de ter visto antes. Uma pulseira com oito berloques diferentes, cada um mais misterioso do que o outro. Num deles encontra até um número de telefone.
Intrigado, Arthur resolve telefonar e descobrir a quem pertence aquele número. As revelações que se seguem vão lançá-lo numa jornada surpreendente. De Londres a Paris, cidades que nunca imaginou visitar, Arthur irá fazer novas e fascinantes descobertas não só sobre a sua mulher, mas também sobre si próprio.

AMAZONIA LIVE: 35 MIL ÁRVORES ANGARIADAS EM PORTUGAL


Amazonia Live: 35 mil árvores angariadas em Portugal O Amazonia Live – projeto social global do Rock in Rio – já angariou, em Portugal, 35 mil árvores! As árvores doadas pelos portugueses juntam-se, assim, aos restantes 2,1 milhões já angariados pelo Rock in Rio, em conjunto com alguns parceiros. Recorde-se que o objetivo do projeto é plantar 3 milhões de árvores na Amazónia, como forma de combater as alterações climáticas.

20 de junho de 2016

Novidade Planeta | Capa do 1º Livro de A Rapariga do Calendário


Cá está a capa do 1.º Livro da série A Rapariga do Calendário.
A data de lançamento é dia 29 de Junho

WYCON COSMETICS - Show The World Who You Are

SHOW THE WORLD WHO YOU ARE
A WYCON Cosmetics é uma marca italiana de cosmética, criada em 2009 com base numa ideia de Gianfranco Satta, empresário de renome e distribuidor de produtos de cosmética feminina, e Rafaella Pagano, product manager, com um extenso conhecimento em make up e cuidados corporais.
A ideia subjacente ao projecto é simples mas elaborada: uma marca que pretende romper com o modelo atual do mercado - marcas com produtos a preços elevados. Com esta diferenciação a WYCON Cosmetics procura disponibilizar a todas as mulheres produtos de Make Up e Skin Care a preços acessíveis a todas. 

 

A Wycon Cosmetics abriu a sua primeira loja no ano de 2009 para emular o conceito. Com uma colecção totalmente “Made In Ita­ly”, foi possível cativar as clientes, sendo hoje considerada uma das empresas líder de mer­cado em Itália. Neste momento, conta com mais de 120 lojas nas localizações mais competitivas e iniciou já o seu proces­so de internacionalização, estando presente em vários países Europeus: Espanha, Portu­gal, Grécia, Roménia e Bélgica.

A Wycon chegou ao mercado português em Março de 2015 e desde então que continua em expansão por Portugal.

Novidade Guerra e Paz | Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea - Eugénia de Vasconcelos


Eugénia de Vasconcellos, poeta e ficcionista, acabou de publicar um extraordinário livro de poesia, «O quotidiano a secar em verso», que a crítica e o meio literário saudaram expressivamente. Na Alemanha, uma colectânea de contos de autoras portuguesas, em que participa, vai também ser traduzida, agora. A Guerra e Paz decidiu, por isso, relançar, com nova capa, um ensaio da autora que continua actualíssimo: «Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea».
Há três razões essenciais para se ler este livro:

1. «As Camas» apresenta-nos a nossa sexualidade como nunca foi discutida.
2. É um livro de quatro camas – ou de quatro maneiras de irmos para a cama – todas elas objecto de uma análise irreverente: a cama feminista, a cama católica, a cama de casal e a cama permissiva.
3. É um livro sério, profundo, francamente provocador e divertido, que se confronta com Freud e Jung, com clássicos como «O Erotismo», de Georges Bataille, ou os romances de Sade, e com autoras contemporâneas como Judith Butler, Naomi Wolf e Camille Paglia.

18 de junho de 2016

Nestlé | 150 anos de “Good Food, Good Life”


Nestlé: 150 anos de “Good Food, Good Life”
Farinha láctea concebida para salvar bebé prematuro foi a génese do maior produtor alimentar mundial 

Estamos em 1866, na Suíça, e um bebé prematuro não consegue ser amamentado. Um tema preocupante numa época em que muitos bebés morrem de desnutrição pela falta de alternativas ao leite materno nutricionalmente equilibradas e eficazes. Este caso concreto passa-se com uma família vizinha de Henri Nestlé, farmacêutico alemão radicado na cidade suíça de Vevey. Tomando conhecimento do caso, Henri Nestlé prontifica-se a alimentar a criança com a sua nova “farinha láctea”. É o único produto que o menino consegue digerir e com ele sobreviver, foi assim que nasceu a Nestlé há 150 anos.
O sucesso deste caso espalha-se rapidamente e, com a sua determinação, empenho e espírito pioneiro, Henri Nestlé constrói um negócio de sucesso. Ao longo de 150 anos, a inovação salva-vidas de Nestlé tem sido o modelo para todos aqueles que trabalham na Companhia, um modelo que procura atender e antecipar as necessidades dos seus consumidores.
Em todo o mundo consomem-se diariamente mais de mil milhões de porções de produtos Nestlé. A empresa opera em 189 países e emprega cerca de 335.000 pessoas. Muito longe do negócio de pequena escala que Henri Nestlé fundou, em Vevey, na Suíça, no século XIX. Cento e cinquenta anos depois a Nestlé mantem-se fiel aos seus valores, com o seu famoso logótipo "ninho" e a sua sede na cidade natal, Vevey. 

Crescer numa Era Industrial
A história da Nestlé, propriamente dita, começa em 1866, com a fundação da Anglo-Swiss Condensed Milk Company, que lançou o primeiro leite condensado da Europa. Outro produto que funcionou como salva-vidas numa Era anterior à da refrigeração, quando o leite fresco se estragava facilmente durante o seu transporte. Em 1905, a Anglo Swiss fundiu-se com a Nestlé, formando a Nestlé & Anglo-Swiss Milk Company, que evoluiu para Nestlé a partir de 1977.
O sucesso inicial da empresa deveu-se ao seu investimento em produtos de base científica, fabricados em modernas e eficientes fábricas. O desenvolvimento da rede de caminhos-de-ferro e a proliferação dos barcos a vapor abriram o caminho dos novos mercados urbanos em todo o mundo à Nestlé & Anglo-Swiss Milk Company, que desde logo fez um uso inteligente dos então modernos meios de comunicação, para publicitar os seus produtos em jornais, revistas, outdoors e, através destes, promover a divulgação dos seus benefícios junto dos consumidores, destacando os seus principais atributos: nutrição, qualidade, segurança, acessibilidade e sabor.
É um modelo de sucesso que, salvo algumas atualizações necessárias, ainda se aplica hoje. A este modelo está também desde sempre associado um outro benefício: a conveniência, que se tornou especialmente importante após a Segunda Guerra Mundial, numa Era em que cada vez mais mulheres entravam no mundo laboral e os consumidores necessitavam de alimentos mais fáceis e mais rápidos de preparar. 

Em 1938, as pessoas poderiam "começar o dia com um Nescafé” – o primeiro produto de café solúvel a surgir no mundo – adicionando simplesmente água quente. Dez anos mais tarde, em 1948, os consumidores puderam passar a desfrutar de Nesquik, um pó à base de cacau, que se dissolve facilmente em leite frio. Por volta de 1957, poderiam terminar o dia com as refeições prontas de Maggi, um enorme sucesso, disponibilizado em latas.
Aliviando o trabalho na cozinha
As refeições nutritivas vendidas em lata eram a novidade desta época e tornaram-se rapidamente um segmento de alto crescimento para a Nestlé. Eram alimentos com uma longa vida útil, fáceis de preparar, quentes ou frios. As latas facilitavam também o transporte, podendo ser facilmente incluídos na bagagem a levar para um acampamento e, por exemplo, consumidos juntamente com uma chávena de Nescafé. Tais produtos ajudaram a moldar o nosso mundo moderno e a vida nunca mais seria a mesma. 

A partir da década de 1960, passou também a ser possível desfrutar da comodidade de alimentos congelados Nestlé, entre eles os próprios gelados, numa época em que os frigoríficos e os congeladores domésticos proliferavam nos lares como a grande novidade. Em 1986, a Nestlé deu mais um passo com a criação do seu sistema Nespresso, que mudou a forma como experimentamos o café premium.
Nespresso é outra inovação da Nestlé que melhora a qualidade de vida, em todos os lugares, todos os dias, para todas as pessoas. Ao fazê-lo traz prazer e uma emoção que, até então, associávamos principalmente ao chocolate – um negócio chave em que a Nestlé entrou pela primeira vez em 1904, no ano em que ficou responsável pelas vendas de exportação da Peter & Kohler, adicionando depois marcas como Cailler e KitKat. 

Nutrição específica: o futuro dos alimentos
Hoje, os negócios da Nestlé abrangem uma multiplicidade de categorias desde bebidas, águas, lácteos, confeitaria, café, cereais de pequeno-almoço e para toda a família, nutrição infantil, culinários, petcare e mesmo skincare. Em 2011, a Companhia ampliou a sua liderança em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, criando a Nestlé Health Science, através da qual desenvolve produtos nutricionais que visam a saúde do cérebro, atuando na prevenção de doenças degenerativas como o Alzheimer, mas procurando também ajudar no envelhecimento saudável.
Tais inovações têm ajudado a Nestlé a enfrentar os desafios globais da desnutrição, da obesidade e do envelhecimento. Esta mesma paixão pela nutrição sustenta o compromisso da Nestlé em melhorar os seus produtos, reduzindo o sal, o açúcar e as gorduras saturadas, e fortalecendo-os com vitaminas, minerais, vegetais e cereais integrais.
A Nestlé comemora 150 anos e mantém-se fiel à sua convicção de que para prosperar no longo prazo deve criar valor para os acionistas, para as comunidades onde atua e para a sociedade em geral. É uma convicção que consagra os valores de Henri Nestlé e que continuará a ser desenvolvida pela Companhia por mais 150 anos, sempre com "Good Food, Good Life '. 

…E HÁ 93 ANOS EM PORTUGAL
A origem da Nestlé em Portugal é muito semelhante à origem do Grupo Nestlé no Mundo. Corria o ano de 1923, quando, fruto da vontade de ajudar a diminuir a elevada taxa de mortalidade infantil em Portugal, o professor e médico neurologista Egas Moniz (Prémio Nobel da Medicina em 1949) constituiu a Sociedade de Produtos Lácteos e com ela construiu a primeira fábrica de leite em pó, no Lugar de Pensal, em Avanca (Estarreja), localidade de onde era natural. Em 1933, Egas Moniz consegue o exclusivo de fabricação e venda dos produtos Nestlé e começa a fabricar a farinha láctea, que em 1936 sofre algumas alterações e adaptações ao paladar nacional. Esta fábrica em Avanca é a mesma onde são hoje produzidas as icónicas marcas CERELAC, NESTUM e PENSAL, os cereais de pequeno-almoço ESTRELITAS e CHOCAPIC, as bebidas solúveis como BRASA, TOFINA e MOKAMBO, o leite em pó que abastece as máquinas de vending Nestlé em diversos países no mundo.
Mais de nove décadas passadas, a Nestlé está presente nos lares portugueses com um portefólio de cerca de 90 marcas que fazem parte do seu dia-a-dia, em cada etapa da sua vida, geração após geração. São 10 categorias de produtos, caracterizadas pela constante inovação que tem permitido à Nestlé liderar nos rankings de preferência dos portugueses.
A Nestlé Portugal é hoje uma das subsidiárias mais reputadas do Grupo Nestlé e tem contribuído de forma relevante para o tecido económico e social português. Atualmente, a Companhia emprega 1732 colaboradores, produz cerca de 90 toneladas de produtos por ano, uma parte significativa para exportação, levando algumas das suas marcas bem portuguesas aos quatro cantos do mundo. Esta produção é repartida pelas três fábricas que a Companhia tem em Portugal: Avanca, fábrica multiproduto, Porto, onde são produzidas as quatro marcas de cafés torrados: BUONDI, SICAL, TOFA e CHRISTINA, e Lagoa, nos Açores, onde é produzido leite em pó.
Constituindo um exemplo de crescimento e sucesso a longo prazo, a Nestlé mantém os mesmos valores de há 150 anos atrás: fabricar e comercializar produtos saborosos e nutricionalmente equilibrados por forma a criar valor duradouro e sustentável a longo prazo para os acionistas, os colaboradores, os consumidores, os parceiros de negócio e para a economia portuguesa. 

Sobre a Nestlé
A Nestlé está em Portugal desde 1923 e faz parte do Grupo Suíço Nestlé, o maior produtor mundial de produtos alimentares e Companhia líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar. Em Portugal, o Grupo Nestlé está presente no mercado de alimentação em diversas áreas de negócio, das quais se destacam a nutrição infantil, os cafés torrados, as bebidas solúveis, os chocolates, os cereais de pequeno-almoço, a nutrição clínica, os gelados, bem como os alimentos para animais de companhia. O Grupo Nestlé emprega em Portugal 1732 colaboradores e gerou, em 2015, um volume de negócios na ordem dos 466,7 milhões de euros.
Na sua estrutura portuguesa a Nestlé conta com três fábricas (Porto, Avanca e Lagoa-Açores), tem a sua Sede em Linda-a-Velha, Oeiras, um centro de distribuição nacional (Avanca) e cinco delegações comerciais espalhadas pelo continente e ilhas. Com um portefólio de cerca de 90 marcas, a Nestlé fabrica produtos para todas a idades e para todas as etapas da vida.
A Nestlé desenvolve as suas atividades em torno de três pilares fundamentais: a Nutrição, a Água e o Desenvolvimento Rural. É através destes que põe em marcha a sua estratégia de responsabilidade social, corporativa criando e partilhando valor com as comunidades onde opera.