30 de junho de 2015

Opinião - Pede-me o que Quiseres - Megan Maxwell

 

Título: Pede-me o que Quiseres
Autora: Megan Maxwell
Editora: Planeta

Sinopse:
Um romance atrevido e contemporâneo. Uma história de amor que oculta um perigoso segredo. Recheado de amor, luxúria e sexo.
Após a morte do pai, o prestigiado empresário alemão Eric Zimmerman decide viajar até Espanha para supervisionar as filiais da empresa Müller. Nos escritórios centrais de Madrid conhece Judith, uma jovem inteligente e simpática, por quem se enamora de imediato. Judith sucumbe à atracção que o alemão exerce sobre ela e aceita tomar parte nos seus jogos sexuais, repletos de fantasias e erotismo.
Com ele aprenderá que todos temos dentro um voyeur, e que as pessoas se dividem em submissos e dominantes… Mas o tempo passa, a relação intensifica-se e Eric começa a temer que o seu segredo seja descoberto, algo que poderia ditar o princípio do fim de uma relação.

Opinião por Filipa Monteiro:
Pede-me o que quiseres" é um dos livros, se não, O LIVRO, mais arrojado que li até hoje.
As cenas de sexo narradas aqui são... fora do normal entre casais. Ao começar a leitura, pensei mesmo que iria ser um outro "As cinquenta sombras de Grey", pois a fórmula de sucesso era a mesma, ou seja, homem rico e poderoso e mulher, nada rica e nada poderosa.
E assim, as primeiras 150 páginas deste livro foram quase aborrecidas para mim, no entanto, ao continuar a ler, fui despertada e surpreendida. Não sei do que estava à espera, mas... não era disto com certeza.
Para começar, tenho de chamar a atenção para Jud. Esta mulher... tem garra! E tem o humor típico dos latinos. É apaixonada e cede bastantes vezes fácilmente, mas, também, quando mete algo na cabeça, é destemida! Uma personagem cheia de carácter. Ao princípio o que me parecia uma mulher igual a tantas outras em livros eróticos (que eu me começo já a aperceber), muda para uma mulher cheia de genica e que sabe sete ofícios. É surpreendente conhecê-la.
Outro dos aspectos fortes desta personagem é a sua relação com o pai e com a sua terra. Ela trabalha em Madrid mas é de Jerez e, mal tem um tempinho regressa para estar com o pai. São descritos muitos momentos carinhosos entre pai e filha, entre refeições, saídas e conversas com muitos conselhos. Uma relação presente ao longo de todo o livro também, é entre Jud e a irmã. A irmã é propícia a dramas e alguns momentos narrados são bastante divertidos de se ler.
Há várias peripécias, entre as quais um acidente em que Judith é envolvida e assistimos a toda a calma de Jud e à histeria da irmã.
Eric Zimmerman, o chefe todo poderoso. Este personagem tem um humor irascível, mas os momentos carinhosos e sedutores derretem o coração, tem alterações de humor quase a cada minuto e quando algo não é a seu gosto pode tomar decisões precipitadas... Ao longo de todo o livro, é muito reservado com a sua vida privada. Poucas coisas nos são contadas, a nós e a Judith... Quando, perto do fim, algumas dessas coisas são finalmente reveladas, compreendemos o porquê da sua reserva. Algo de grave se passa com Eric... Esta personagem, à semelhança com a de Judith, apresenta-nos uma família querida e que se preocupa com ele acima de tudo.
O que quero que fique claro é que, este livro tem muito sexo. Cenas de voyeurismo, fantasias sexuais, sexo a três, quatro, cinco... oferendas entre casais, briquedos sexuais... Algumas das cenas são bastante visuais, consegui vê-las na minha cabeça, então estão mesmo muito bem descritas e o erotismo está ao rubro. Muito sexo mesmo, no entanto, não se trata apenas disso.
Temos a vida dos personagens, trabalho, casa, amigos muito bem desenvolvidas e, temos, no outro lado da balança a relação entre Eric e Jud.
Um livro erótico, em que vemos que, quando duas pessoas estão dispostas a isso, até onde o sexo pode chegar...
Um livro que penso não ser para todas as pessoas, pois há que ter uma mente bem aberta, mas que, quem gosta do género não será sem dúvida defraudado.

29 de junho de 2015

Opinião - 1984 - George Orwell


Título: 1984
Autor: George Orwell
Editora: Antígona

Sinopse:
Curioso percurso, o desta alegoria inventada para criticar o estalinismo e invocada ao longo de décadas pelos ideólogos democráticos, e que oferece agora uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas.
A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. Como se não bastasse, a electrónica permite, e também sem precedentes, que instrumentos destinados ao trabalho e à vigilância sejam igualmente usados nos ócios. É graças à unificação de todos os aspectos da vida numa tecnologia integrada que a democracia capitalista pode realizar na prática as suas virtualidades totalitárias. O Big Brother já não é uma figura de estilo – converteu-se numa vulgaridade quotidiana.

Opinião por Rui Miranda:
O puro impacto visceral das não tão subtis implicações do livro e avisos sobre os riscos do totalitarismo desmarcado e vigilância do governo não faz nada para nos distrair da nossa simpatia intensa para com Winston e o tormento emocional e psicológico que ele é forçado a suportar nas mãos do "Partido" por transgressões que parecem, para nós, tratarem-se dos direitos básicos de qualquer ser humano. E mesmo com a tentação de pensar que este tipo de sociedade nunca poderia realmente existir, até mesmo um olhar superficial de volta ao cenário político do século 20 revelará várias instâncias de sociedades e regimes que prenunciam este tipo de manipulação e controle. Enquanto 1984 pode não ser uma leitura leve, ainda assim é um poderoso livro cativante que não perdeu o impacto que tinha quando foi publicado pela primeira vez em 1949.

Passatempo DVD - Hector e a procura da Felicidade

A D'Magia em parceria com a Outsider Filmes tem para oferecer 5 DVD's do filme "Hector e a procura da Felicidade".

Sinopse:
Hector é psiquiatra reconhecido e bem-sucedido, que vive com a sua bela namorada, Clara, num fabuloso apartamento em Londres. Mas está a perder a paciência com seus pacientes que não conseguem ser felizes, ao mesmo tempo que o seu relacionamento romântico parece ter estagnado. Hector sente-se uma fraude. Como pode ajudar os seus pacientes a serem mais felizes quando ele próprio não sabe o que é felicidade? E assim, Hector parte à procura da felicidade. Viaja para a China, África e Los Angeles, onde encontra uma série de personagens: uns são bons, outros perigosos, e alguns são mesmo felizes. Testemunha quer o excesso, quer a abjeta miséria; paisagens deslumbrantes e decadência urbana; generosa hospitalidade e brutalidade implacável; amizade e humanidade. E quando está prestes a perder sua vida, Hector percebe que não quer morrer antes de ter realmente vivido.

Para te habilitares a ser o vencedor envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome completo, morada e nome de seguidor no Facebook), com o assunto "DVD Hector e a procura da Felicidade" para literatura@dmagia.net

O passatempo termina dia 20 de Julho. 

Regras do passatempo: 
1) Só aceitamos participações de residentes em Portugal. 
2) Podem participar todos os dias. No máximo de uma vez por dia. 
3) Só serão aceites participações de fãs e/ou seguidores. 
4) É obrigatório dar like no Facebook na Página D'Magia 
5) Ser fã do facebook e seguidor do blog dá direito a duas participações no passatempo. 
6) Poderás partilhar este passatempo numa rede social e via twitter uma vez por dia. Cada nova partilha conta como uma participação extra. 
7) O prémio é sorteado via random.org entre todos os participantes validados. 
8) Os vencedores serão contactados por email.
9) Não nos responsabilizamos por qualquer extravio no envio do prémio. 

Boa sorte a todos!!!

28 de junho de 2015

Passatempo Cinema - Exterminador: Genesys

A D'Magia em parceria com a NOS Audiovisuais tem para oferecer 20 convites duplos para a antestreia do filme "Exterminador: Genesys", no dia 1 de Julho, às 21.30h:

Lisboa – Cinema NOS IMAX Colombo 3D – 10 convites duplos
Porto – Cinema NOS IMAX Mar Shopping 3D – 10 convites duplos


Sinopse:
Quando John Connor (Jason Clarke), líder da resistência humana, envia o Sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta a 1984 para proteger Sarah Connor (Emilia Clarke) e salvaguardar o futuro, uma série de eventos inesperados criam uma fratura na linha do tempo. Agora, o Sargento Reese encontra-se numa nova e desconhecida versão do passado, onde se depara com improváveis aliados, como o Guardião (Arnold Schwarzenegger), perigosos inimigos e uma inesperada missão: reiniciar o futuro.


Para te habilitares a ser um dos vencedores só tens de responder às seguintes perguntas: 
- Quem interpreta Sarah Connor?
- Quem interpreta o Guardião?

Regras do passatempo: 
1) Enviar a resposta para literatura@dmagia.net indicando: Nome Completo e Número de BI ou CC.
2) O assunto do email deverá ter a menção: Exterminador + Localidade Pretendida (Lisboa/Porto)
3) Só é válida uma participação por pessoa/e-mail.
4) O passatempo é válido até às 23:59 de dia 29 de Junho.
5) Os vencedores serão apurados através de um sorteio via random.
6) Os nomes dos vencedores serão avisados através de email.

27 de junho de 2015

Opinião - O Memorial do Convento - José Saramago


Título: O Memorial do Convento
Autor: José Saramago
Editora: Caminho

Sinopse:
Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.

Opinião por Rita Oliveira:
Saramago é o meu escritor favorito. E que bom é saber que é português."Memorial do Convento" foi o primeiro livro do autor que li e é, sem dúvida, o meu preferido. Saramago entrelaça realidade com magia ao criar uma história para a construção do convento de Mafra, no século XVIII. Baltasar e Blimunda, juntamente com o padre Bartolomeu, são as personagens principais, que desafiam as normas sociais estabelecidas de vários modos. Trata-se de um casal que partilha a mesma casa (e cama), apesar de não serem oficialmente casados. Contudo, o amor que os une é puro, sagrado e verdadeiro. Bartolomeu é a única figura católica que se destaca pelos seus valores morais, ao passo que os restantes membros do clero são fortemente criticados pela sua desonestidade e imoralidade.
Acompanhando a construção do monumento português, há outra história que não deve ser subestimada: a construção da passarola pela mão do padre Bartolomeu, um instrumento que o faria voar pelos céus - mais uma vez desafiando os dogmas católicos.
É, no fundo, a construção do sonho que guia a trama deste livro. A obra mais mágica alguma vez escrita em português.

26 de junho de 2015

Opinião - O Homem Pintado - Peter V. Brett


Título: O Homem Pintado
Autor: Peter V. Brett
Editora: Gailivro

Sinopse:
Por vezes existem boas razões para se ter medo do escuro. Arlen vive com os seus pais na sua quinta isolada a meio dia de viagem do pequeno povoado de Tibbet’s Brook. Mas no mundo de Arlen quando a noite cai uma estranha névoa começa a erguer-se do chão, uma névoa que promete uma morte terrível para todos aqueles que sejam suficientemente loucos para enfrentar a escuridão, pois demónios esfomeados, que não podem ser feridos por armas comuns materializam-se na névoa para se alimentarem dos seres vivos. Quando a noite cai as pessoas não têm outra alternativa se não esconderem-se nas suas casas cuidadosamente guardadas com símbolos mágicos de protecção que são a única coisa capaz de manter os demónios à distância até que chegue o nascer do sol. Nesta história três jovens irão oferecer à humanidade uma última e fugaz hipótese de sobrevivência.

Opinião por Andreia Dias:
O Homem Pintado foi uma leitura sugerida por uma conhecida, na altura ela tinha-me feito um pequeno resumo, que agora sei ter sido muito aquém do que o livro me proporcionou, e me despertou interesse. Ainda demorei algum tempo a pegar nele, pelo que apenas o comecei a ler depois de já ter o segundo volume (A Lança do Deserto) na estante em lista de espera.
A história do livro do O Homem Pintado foca-se numa sociedade que vive assombrada por demónios nocturnos, literalmente. Durante a noite, mal o Sol desaparece do céu, nascem/materializam-se/aparecem variados tipos de demónios que são especialistas em destruir tudo o que puderem, em especial os humanos, pelo que a humanidade encontra-se quase num período de extinção… Não fosse pelas guardas (símbolos pintados que possuem magia) que usam para se protegerem e impedirem que os demónios tenham acesso às suas casas e afins. Só que nem sempre as guardas são eficazes e, quando falham, raramente há sobreviventes para contar o que se passou.
Neste enquadramento, encontramos os três protagonistas do livro: Arlen, um rapaz que sonha ser mensageiro e que fica destroçado quando a sua mãe morre por ter sido atacada por um demónio. Leesha, uma rapariga que sonhava casar-se e ter filhos, mas cuja fatalidade das más-línguas lhe traçam um caminho diferente que ela não previu. E, por fim, Roger, um simples miúdo que viu toda a sua família morrer num ataque de demónios quando as guardas falharam. Três personagens marcadas pela tragédia que, aos poucos, se vão apercebendo que não são pessoas como as outras, bem, pelo menos nós percebemos isso por elas.
No início, tenho de confessar, pareceu-me que poderia ser um pouco confuso haver três personagens principais, mas Peter V. Brett mostrou com mestria que isso pode fazer-se sem qualquer tipo de confusão. Adorei cada uma das personagens de tal forma que era-me difícil passar de um ponto de vista para o outro sem querer saber mais deles e do que aconteceu. À sua maneira, cada um mostra ter uma personalidade própria e bem definida que nos cativa e nos prende à leitura e nos faz sentir que podem realmente existir.
Ao longo do livro acompanhamos o percurso dos três e vamos vendo o seu crescimento até cada um se tornar adulto, acompanhamos as suas vivências e entendemos porque cada um se tornou naquilo que é até ao final do livro. Penso que este primeiro livro serviu essencialmente para isso, para nos introduzir as personagens e as suas histórias para os livros que se seguem e relatar outros acontecimentos marcantes na luta contra os demónios.
Além da história, algo que tenho a focar é as sociedades e formas de pensar que ao longo do livro nos são mostradas. Não pude deixar de fazer uma comparação social entre as sociedades fictícias e as sociedades reais, pois apareceram muitos acontecimentos e menções a situações que na realidade também acontecem, infelizmente.
Outro ponto importante, que o personagem Arlen vai focando é que as pessoas, todas, se deveriam unir na luta contra os demónios em vez de se esconderem e se isolarem cada um no seu canto… No entanto, só para o final do livro parece começar a fazer efeito, dando-nos alguma esperança que isso possa vir a acontecer e deixando-nos a questão: Na realidade, num mundo daqueles será que todos os humanos se uniriam contra uma ameaça comum?
Por fim, relativamente à escrita, adorei a simplicidade dela e a forma como o escritor usa as palavras para descrever os acontecimentos. Os capítulos têm a dose certa de acção e emoção para nos deixar agarrados ao livro e aos personagens. Não há muitos momentos mortos ou momentos que não sejam importantes para a história e isso mantém o interesse.
Uma questão que me ficou também, foi se o livro seria uma pseudo distopia, por causa da forma como é apresentada a história dos demónios enquadrando outros pormenores que são referidos ao longo dos livros.
Recomendo o livro a pessoas que gostam de fantasia com montes de emoções, em especial a leitores de livros como O Nome do Vento, A Guerra dos Tronos.

Passatempo - Só o amor gera a vida

A D'Magia em parceria com a Paulus Editora  tem para oferecer um exemplar de "Só o amor gera a vida" de Duarte da Cunha.

Sinopse:
Só o amor gera vida é o novo livro do Pe. Duarte da Cunha. Nele o autor apresenta uma visão global sobre o tema do amor, analisando-o sobre diversas perspetivas: filosófica, teológica, psicológica etc. Na base do trabalho está a certeza de que só o amor é capaz de sustentar e salvar a família e a sociedade europeia contemporânea. Aborda quatro temas essenciais: a pessoa humana, a teologia do corpo, família e educação, questões sociais.
Diz o autor na introdução que os textos são um testemunho de um caminho e foram escritos em diversas ocasiões. «Mas têm em comum o facto de que na sua base está a questão do amor e a certeza de que o amor, tal como o aprendemos de Jesus Cristo, é decisivo para se ser plenamente humano», refere o sacerdote. Para o Pe. Duarte da Cunha é claro que só o amor gera vida, «mas também que sem Deus e sem a redenção operada por Jesus Cristo o amor necessário permanece um sonho.» Por este motivo «o anúncio do amor e o anúncio de Cristo não são duas linhas paralelas, mas a mesma realidade. O amor divino encarnou e tem um nome: Jesus Cristo.»

Para te habilitares a ser o vencedor responde às seguintes perguntas:
1 -
O autor apresenta uma visão global sobre o tema do amor sobre quais perspetivas?
2 - Na introdução, o autor diz que os textos são o quê?

E envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome completo, morada e nome de seguidor no Facebook), com o assunto "Gera a vida", até ao dia 15 de Julho, para literatura@dmagia.net
 
Regras do passatempo: 
1) Só aceitamos participações de residentes em Portugal. 
2) Podem participar todos os dias. No máximo de uma vez por dia. 
3) Só serão aceites participações de fãs e/ou seguidores. 
4) É obrigatório dar like no Facebook na Página D'Magia 
5) Ser fã do facebook e seguidor do blog dá direito a duas participações no passatempo.  Não te esqueças de referir o teu nome de seguidor no email juntamente com os teus dados
6) Poderás partilhar este passatempo numa rede social e via twitter uma vez por dia. Cada nova partilha conta como uma participação extra. Basta nos ires enviando os links.
7) O prémio é sorteado via random.org entre todos os participantes validados.  
8) Os vencedores serão contactados por email.
9) Não nos responsabilizamos por qualquer extravio no envio do prémio. 

Boa sorte a todos!!

25 de junho de 2015

Opinião - As Cinquenta Sombras de Grey - E. L. James


Título: As Cinquenta Sombras de Grey
Autora: E. L. James
Editora: Lua de Papel

Sinopse:
As Cinquenta Sombras de Grey é um romance obsessivo, viciante e que fica na nossa memória para sempre.
Anastasia Steele é uma estudante de literatura jovem e inexperiente. Christian Grey é o temido e carismático presidente de uma poderosa corporação internacional. O destino levará Anastasia a entrevistá-lo. No ambiente sofisticado e luxuoso de um arranha-céus, ela descobre-se estranhamente atraída por aquele homem enigmático, cuja beleza corta a respiração. Voltarão a encontrar-se dias mais tarde, por acaso ou talvez não. O implacável homem de negócios revela-se incapaz de resistir ao discreto charme da estudante. Ele quer desesperadamente possuí-la. Mas apenas se ela aceitar os bizarros termos que ele propõe... Anastasia hesita. Todo aquele poder a assusta - os aviões privados, os carros topo de gama, os guarda-costas... Mas teme ainda mais as peculiares inclinações de Grey, as suas exigências, a obsessão pelo controlo… E uma voracidade sexual que parece não conhecer quaisquer limites. Dividida entre os negros segredos que ele esconde e o seu próprio e irreprimível desejo, Anastasia vacila. Estará pronta para ceder? Para entrar finalmente no Quarto Vermelho da Dor?

Opinião por Fátima Quelhas:
O livro que vou falar é a trilogia “As Cinquentas Sombras de Grey”, que muito se tem falado ultimamente, causou furor e colocou a autora E. L. James envolta num mediatismo relâmpago e intenso.
Iniciei a leitura obviamente com curiosidade e deparei-me com a jovem estudante universitária Anastasia Steele que vê Christian Grey entrar na sua vida por obra do destino. A jovem Anastasia sente-se automaticamente atraída pelo deslumbrante e poderoso Christian Grey.
Apesar de não ficar surpreendida com a história, na minha opinião embora considere pouco provável, ou até credível, a ingenuidade/inexperiência inicial de Anastacia aos 22 anos e as exigências de Christian que tão facilmente caiem por terra com o início da "relação", se assim se pode chamar, ao que começa entre os dois.
É um romance erótico forte e delicado com uma componente sexual enorme que retrata a evolução da relação entre Anastácia Steele e Christian Grey, explorando as suas personalidades: Ana é ingénua e inocente mas Christian é controlador e obsessivo, adjectivos que se reflectem não só nas acções do quotidiano como nas suas práticas sexuais. A minha percepção é que todo o livro é bastante sensual, intenso e cria ali uma dependência, o que leva a uma rápida e compulsiva leitura.
Aspectos positivos: deixa os leitores com um sorriso nos lábios e o deixará com vontade de apimentar a relação com o seu mais que tudo.
Aspectos negativos: é um livro com um vocabulário e a escrita fraca.
Toda esta excitação à volta desta trilogia suscitou-me curiosidade. Confesso que cheguei a questionar-me sobre qual o motivo de tanta agitação à volta desta trilogia quando o mundo literário está repleto de romances sensuais e eróticos.
A autora E. L. James brinda-nos com um conjunto de páginas iniciais onde a tensão sexual e a atracção física é simultaneamente palpável e crescente.

24 de junho de 2015

Opinião - Black Beauty - Anna Sewell


Título: Black Beauty
Autora: Anna Sewell
Editora: HarperColiins

Sinopse:
The book is an autobiography from the point of view of the titular horse, named Black Beauty. The first part of the book deals with Beauty's birth in a meadow, his time spent as a foal with his mother and the advice she gives him to behave well to be treated well. Then he is sold to the Squire Gordon who is a horse lover and cares very well for his animals. Here he meets the grooms John Manly and James Howard who are loving, neat and efficient. Beauty spends the better part of three years here and makes friends with the other horses: Ginger, Merrylegs and Sir Oliver. This idyllic life ends with the beginning of the second part where Beauty is sold, along with Ginger to Earlshall Park. The life is harder there and the painful bearing rein is used on the horses. A riding accident causes his knees to be ruined and he is sold as a job horse to a new master who cannot take the trouble of rearing a horse and sells him again. Next, Beauty is sold to a hardworking cab driver called Jerry. On the runs in the streets he meets his friend Ginger who is miserable due to the harsh treatment meted out to her and subsequently he watches her corpse being carted away a few months later. Jerry falls ill and Beauty is sold again. The horse then passes from one master to another, most of whom overwork and mistreat him till at last he is sold to the Blomefield family for whom his old groom Joe Green is working. Green recognizes Beauty and he lives out his last days in peace and happiness.

Opinião por Filipa Monteiro:
Ultimamente o que me tem apetecido comprar e ler são clássicos.
Descobrir clássicos.
Acumular clássicos.
Descobrir edições bonitas de clássicos a adicioná-los à pilha por ler.
Nesta onda, descobri este livrinho, que é um clássico infantil e que, também tem uma adaptação cinematográfica, que conto ver em breve.
"Black Beauty" traz-nos a história de um cavalo desde o seu nascimento até à sua velhice. Black Beauty é um cavalo que, desde que nasce até aos seus primeiros anos, tem uma vida que ele adora, pois os donos são pessoas maravilhosas e que lhe prestam todos os cuidados necessários que ele precisa, assim sendo, também ele, tem um prazer especial em dar toda a sua atenção e tentar sempre o seu melhor para lhes agradar.
Aqui, conhece e lida não só com os seus donos como com os empregados destes e, todos eles, sem excepção, são amigáveis e atenciosos. Black Beauty era feliz.
Um dia, o inesperado acontece e, com muito pesar, (sendo esse pesar muito bem transmitido pela escrita da autora) Black, vai ter de abandonar a família e todos os que lhe são queridos, inclusivé os seus colegas de trabalho e amigos: os restantes cavalos da família. Então, nesta história bonita mas ao mesmo tempo triste, Black Beauty vai conhecendo outros donos que não são tão simpáticos como os anteriores... colegas que lhe contam histórias inimagináveis, histórias de dor, de maus tratos e também de desespero (alguma vez leram (ouviram) um cavalo dizer ser melhor morrer do que continuar a ser submetido a tal tormento??).
Passa por demasiadas mãos até que, no fim de tudo, a autora nos recorda de como o mundo é pequeno...
Numa das abas deste livro, dizem-nos que a autora escreveu este livro (e único dela) para chamar ou tentar chamar a atenção para os maus tratos que os cavalos eram submetidos naquela época e, na minha opinião, ela conseguiu-o excelentemente bem. Deu voz aos animais e deu conselhos através desta mesma voz, de como fazer para melhorar o bem estar destes belos animais que tanto fazem e fizeram pelas pessoas quando não havia carros ou estes, eram escassos.
Espero sinceramente que tenha conseguido alcançar o seu objectivo, pois algumas partes são realmente dolorosas de ler...
O livro encontra-se dividido em 4 partes.
Os capítulos são pequenos e o ritmo, para mim, variou entre rápido e lento.
Recomendo 300 vezes este livro a pessoas que como eu, gostam e são sensíveis aos problemas de todo o tipo de animais.

23 de junho de 2015

Opinião - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa - C. S. Lewis


Título: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
Autor: C. S. Lewis
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Com mais de 85 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, As Crónicas de Nárnia são um dos clássicos da literatura infanto-juvenil mais apreciados de sempre. Publicado em 1950, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa é o segundo volume das célebres crónicas, seguindo-se a O Sobrinho do Mágico, dado a conhecer ao público pela Presença em Abril de 2003. A aventura começa durante a Segunda Guerra Mundial, quando Peter, Lucy, Edmund e Susan são obrigados a sair de Londres e a instalar-se numa pequena cidade em Inglaterra, na casa de um professor solteirão. Enquanto exploram a mansão, Lucy descobre uma passagem secreta muito especial no guarda-fatos do velho professor, que dá acesso a um misterioso mundo...

Opinião por Rosana Maia:
Apesar de já ter idade para ler livros para adultos, a verdade é que nunca é tarde para ler um livro infantil ou juvenil. E desta vez o livro escolhido foi este, dando início à minha descoberta de Nárnia,
“As Crónicas de Nárnia” são compostas por 7 livros. E, apesar de este não ser supostamente o primeiro livro da saga, li-o primeiro por indicação da Tomé :), e comprovo que ler este livro primeiro fez sentido, uma vez que neste testemunhamos a primeira visita a Nárnia pelas personagens principais. No entanto, ainda não li mais nenhum, pelo que se calhar a ordem estipulada também poderá fazer sentido.
O título “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” resume muito bem o que se passa neste livro. A narrativa começa quando 4 crianças – Peter, Lucy, Edmund e Susan – vão para a casa de um professor. E é através desta casa, nomeadamente através de um guarda-roupa, que Lucy descobre uma passagem secreta para Nárnia – um mundo mágico para ela desconhecido. E como em todos os mundos mágicos que já conheci, se por um lado existe a magia e beleza que tanto os caracteriza - o leão, também existe alguém mau e cruel – a feiticeira. Podemos dizer então que o título nos traduz os ingredientes desta maravilhosa história :). Maravilhosa porque nos dá a conhecer um mundo mágico, de fantasia e porque transmite as diferentes lições de vida de uma maneira simples e discreta capaz de envolver essencialmente o público infantil.
Claro que lendo esta obra em adultos, há que ter em atenção que esta não foi escrita para este público-alvo, e este facto é bastante notório. É uma leitura simples, leve e mágica, contendo assim aquilo que considero necessário para o público infantil. Se por um lado sou uma grande fã de Harry Potter, por outro sinto que se tivesse lido estes livros em pequena talvez houvesse uma certa probabilidade de ser uma grande fã de Nárnia, no entanto, continuo a achar que ainda não encontrei nada que me deixe tão feliz como “Harry Potter”. :) E com isto não estou a dizer que não me tornei fã agora, mas ler enquanto adulto é sempre diferente de ler quando somos mais pequenos.
Para quem tem filhos pequenos é, sem dúvida, um livro que recomendo, um livro que me fez reviver os tempos em que devorava toda a colecção “Os Cinco”, mas com uma pitada de magia que me faz lembrar as sensações provocadas por “Harry Potter”. Claro que esta comparação é apenas uma maneira de descrever aquilo que senti ao ler este primeiro volume, porque no fundo estas colecções são muito distintas! Cada uma com as suas personagens, o seu mundo e o seu valor!

Passatempo Cinema - MAGIC MIKE XXL

A D'Magia em parceria com a Warner Bros. Pictures e a NOS Audiovisuais tem para oferecer 10 convites duplos para a antestreia do filme "MAGIC MIKE XXL", dia 30 de Junho, às 21h: 

Lisboa – Cinema NOS Colombo – 5 convites duplos
Porto – Cinema NOS Norte Shopping – 5 convites duplos



Sinopse:
Três anos depois de Mike ter abandonado a vida de stripper quando ainda estava no topo, “Magic Mike XXL” encontra os restantes elementos dos Kings of Tampa, também eles prontos para se afastarem das luzes do palco. Mas querem fazê-lo à sua maneira: com uma última e bombástica atuação em Myrtle Beach, e com o lendário Magic Mike a partilhar o palco com eles. Na estrada, a caminho desse último espetáculo, com paragens em Jacksonville e Savannah para rever velhos amigos e fazer novos, Mike e os rapazes aprendem novos passos e superam-se de uma forma surpreendente.

#MagicMikeXXLpt
#EsteVeraoVaiAquecer
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Para te habilitares a ser um dos vencedores só tens de responder às seguintes perguntas: 
- Em "Magic Mike XXL" este ator, conhecido pelo seu papel na série televisiva da HBO "True Blood" e pelo seu papel no filme "What to Expect When You’re Expecting", retorna no papel de Big Dick Richie . Diga o nome deste actor.
- Em "Magic Mike XXL", os strippers fazem uma última e bombástica atuação nesta cidade localizada na costa leste dos Estados Unidos . Diga o nome desta cidade americana e o seu respetivo estado .

Regras do passatempo: 
1) Enviar a resposta para literatura@dmagia.net indicando: Nome Completo e Número de BI ou CC.
2) O assunto do email deverá ter a menção: MAGIC MIKE XXL + Localidade Pretendida (Lisboa/Porto)
3) Só é válida uma participação por pessoa/e-mail.
4) O passatempo é válido até às 23:59 de dia 28 de Junho.
5) Os vencedores serão apurados através de um sorteio via random.
6) Os nomes dos vencedores serão avisados através de email.

Passatempo Série - Notebook Camelot

A D'Magia em parceria com a Fox tem para oferecer dois notebooks da série Camelot.

Sinopse:
Esta série, composta por dez episódios, promete trazer um novo olhar sobre um dos maiores mitos da idade média. Cenários fantásticos repletos de magia, impressionantes imagens de luta, efeitos sonoros e visuais grandiosos, muita sensualidade… sem dúvida uma história que vai redefinir esta clássica lenda medieval.
Para além da sua grande produção, ‘Camelot’ conta com um elenco de luxo de onde se destaca o conceituado Joseph Fiennes (‘A Paixão de Shakespeare’), a sensual Eva Green (‘Os Sonhadores’) e Claire Forlani (‘Conhece Joe Black’). Para desempenhar o papel do jovem rei Arthur está o actor em ascensão Jamie Campbell Bower que já participou na mini-série ‘O Prisioneiro’ e fez parte do elenco d’ ‘A Saga Twilight’.
Logo após a morte repentina do Rei Uther, o caos ameaça submergir e invadir toda a Bretanha. Ao ter terríveis visões que mostram um futuro bastante negro, o feiticeiro Merlin (Joseph Fiennes) dá poder ao jovem e impetuoso Arthur (Cambell Bower), filho desconhecido de Uther e seu herdeiro, criado desde o seu nascimento como uma pessoa do povo por uma família humilde. Mas a fria e ambiciosa meia irmã de Arthur, Morgan (Eva Green), irá enfrentá-lo até ao fim, invocando forças abomináveis para conseguir reclamar a coroa.
Estes são tempos difíceis para o novo e imaturo rei, sendo a bonita Guinevere (Tamsin Egerton) o único raio de luz e esperança na vida de Arthur, apesar de esta estar prometida a Leontes (Philip Winchester), um dos cavaleiros mais leais de Arthur. Confrontado com profundas decisões morais e com o desafio de unir um reino desfeito pela guerra e depressão, Arthur será testado, principalmente por Merlin, o seu grande aliado que, desde o início, acredita no destino triunfante do jovem. Para além destas personagens, Arthur pode ainda contar com o apoio e segurança de Kay (Peter Mooney), o seu irmão mais velho com quem partilhou a infância; e Gawain (Clive Standen), outro cavaleiro que se junta às forças guerreiras de Camelot.
‘Camelot’ é uma criação de Miachel Hirst e Chris Chibnall e tem como produtores executivos Chris Chibnall, Tim Headington, Michael Hirst, Graham King, Douglas Era, Anne Thomopoulos. A sua produção está a cargo da CBC em associação com a Ecosse Films, GK Films, Starz Media, Take 5 Productions e World 2000 Entertainment.  

Para te habilitares a ser o vencedor envia os teus dados pessoais (incluíndo o nome completo, morada e nome de seguidor no Facebook), com o assunto "Notebook Camelot" para literatura@dmagia.net

O passatempo termina dia 10 de Julho. 


Regras do passatempo: 
1) Só aceitamos participações de residentes em Portugal. 
2) Podem participar todos os dias. No máximo de uma vez por dia. 
3) Só serão aceites participações de fãs e/ou seguidores. 
4) É obrigatório dar like no Facebook na Página D'Magia 
5) Ser fã do facebook e seguidor do blog dá direito a duas participações no passatempo. 
6) Poderás partilhar este passatempo numa rede social e via twitter uma vez por dia. Cada nova partilha conta como uma participação extra. 
7) O prémio é sorteado via random.org entre todos os participantes validados. 
8) Os vencedores serão contactados por email.
9) Não nos responsabilizamos por qualquer extravio no envio do prémio. 

Boa sorte a todos!!!

22 de junho de 2015

Opinião - A Culpa é das Estrelas - Jonh Green


Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: Jonh Green
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente reescrita.
Perspicaz, Arrojado, Irreverente e Cru, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.

Opinião por Daniela Pereira:
Este livro narra o romance de dois jovens, Hazel Grace e Augustus Waters, ambos doentes com cancro. Hazel tinha um medicamento que basicamente atrasava a sua morte e Augustus tinha perdido uma perna mas estava aparentemente recuperado. Infelizmente enquanto parecia que Hazel estava cada vez mais doente, Augustus descobre que a sua doença tinha voltado e que lhe restavam poucos dias de vida… Apesar de ambos saberem do seu frágil estado de saúde, e de que Augustus podia falecer a qualquer momento, viveram os seus dias e a sua paixão intensamente.
Dos melhores livros que tive o prazer de ler! Retrata a doença com muita realidade e ao mesmo tempo serenidade. Um livro que nos faz repensar o sentido da vida e agradecer aquilo que temos e somos.

21 de junho de 2015

Opinião - I Am the Messenger - Markus Zusak


Título: I Am the Messenger
Autor: Markus Zusak
Editora: Random House Children's Publisher

Sinopse:
Ed Kennedy is just your less-than-average Joe who is hopelessly in love with his best friend, Audrey. But after he single-handedly manages to catch a bank robber, he receives a playing card in the mail: the Ace of Diamonds. This is the first message. Four more will follow. But before this particular card game can end, Ed will be changed forever...

Opinião por Filipa Monteiro:
"Sometimes people are beautiful.
Not in looks.
Not in what they say.
Just in what they are."
Markus Zusak não me seduziu tão bem neste segundo livro que leio dele como me seduziu com o primeiro: "A rapariga que roubava livros" e, assim, não sei se hei-de dar 3,5* ou 4*. Darei as 4* e serão arredondadas das 3,5* (e talvez seja esta última "pontuação" a mais justa para mim).
Em "I am the messenger", seguimos (literalmente) a vida de Ed Kennedy, um taxista falhado que um dia, num assalto a um banco, consegue com que este não seja finalizado. Mal isto acontece, não muitos dias depois, recebe um ás numa carta, no correio. Ed gosta muito de jogar às cartas e todas as outras mensagens que vai receber vão ser inscritas nas cartas.
Nestas cartas, estão moradas e nessas moradas, ele tem que perceber o que tem de fazer, o que é que a família que se encontra dentro dessa casa precisa, de que maneira é que ele pode enviar uma mensagem... para melhorar o que está mal. Ele foi escolhido para melhorar as vidas de várias pessoas...
Chegando ao final, em que, as moradas que lhe aparecem são de pessoas muito muito próximas... e nesse final, após saber o que tem de fazer e resolvê-lo, aparece-lhe a carta final... A minha personagem favorita foi o cão de Ed Kennedy, de nome: "The Doorman". Esta personagem está perfeita. Os diálogos entre Ed e o seu cão são... qualquer coisa. Sim, disse, diálogos...
A outra coisa que gostei mesmo muito foi da relação que Ed tem com Audrey. A rapariga por quem ele está apaixonado desde sempre e a forma como tudo se desenrola. Assim como a relação que tem com o seu grupo de amigos.
Não vou mencionar a mãe... Oops! Já a mencionei. Há alturas em que Ed fala directamente para o leitor. Das partes que mais gostei.
A escrita de Zusak é muito simples, fluímos na leitura, mesmo quando não estamos a gostar particularmente do que estamos a ler.
"I didn't know words could be so heavy"
O fim é... fantástico. Todo o livro é uma mensagem poderosa, se soubermos ler nas entrelinhas...
Pelo fim, vale a pena todo o livro.

20 de junho de 2015

Passatempo Cinema - VICE – CIDADE SEM REGRAS

A D'Magia em parceria com a Pris Audiovisuais tem para oferecer 30 convites duplos para a antestreia do filme "Vice - Cidade sem regras", às 21.30h:

Lisboa – Cinema NOS Colombo – 23 de Junho - 20 convites duplos
Porto – Cinema UCI Arrabida – 22 de Junho - 10 convites duplos


Sinopse:
THOMAS JANE (Punisher – O Vingador)), BRUCE WILLIS (Red 2) e AMBYR CHILDERS (Dois Tiros) são os protagonistas de VICE – Cidade sem Regras, um filme de ação de ficção científica onde uma mulher artificialmente formulada foge de um resort de luxo em busca de vingança contra aqueles que a aprisionaram. Num futuro distópico, Julian Michaels (Willis) é o administrador desse Resort Vice que oferece aos seus clientes ricos a oportunidade de viverem os seus sonhos inalcançáveis e as suas fantasias mais violentas. Kelly (Ambyr Childers) é um androide 'Residente' que sofre um erro de programação o que lhe vai permitir recuperar todas as suas memórias e descobrir de onde veio. Quando Roy Tedeschi (Jane), um rude e intolerante detetive tem conhecimento do desaparecimento do Andróide, inicia-se uma corrida contra o tempo para a localizar, imobilizar e impedir que os comportamentos aberrantes no Resort Vice se tornem a ordem natural das coisas.

Um filme dirigido por BRIAN A MILLER. 
Com a Produção de Randall Emmett, George Furla, Adam Goldworm

Para te habilitares a ser um dos vencedores só tens de responder às seguintes perguntas: 
- Quem são os protagonistas de Vice?
- Como se chama o androide 'Residente' que sofre um erro de programação?


Regras do passatempo: 
1) Enviar a resposta para literatura@dmagia.net indicando: Nome Completo e Número de BI ou CC.
2) O assunto do email deverá ter a menção: Vice + Localidade Pretendida (Lisboa/Porto)
3) Só é válida uma participação por pessoa/e-mail.
4) O passatempo é válido até às 23:59 de dia 21 de Junho.
5) Os vencedores serão apurados através de um sorteio via random.
6) Os nomes dos vencedores serão avisados através de email.

BOOKSMILE: José Fanha estreia-se na Booksmile com livro que revisita infância

José Fanha, autor prolífico de histórias e poesia para crianças, estreia-se na Booksmile com um livro que revisita as suas memórias de infância. Uma história que veio do fundo do seu coração!

Na próxima terça-feira, dia 26 de maio, às 18h30, realiza-se o lançamento de Era Uma Vez Eu, no piso 7 – Restaurante, do El Corte Inglés, em Lisboa. A apresentação estará a cargo do Dr. Eduardo de Sá, e contará ainda com a presença do autor, José Fanha, e do editor, Pedro Reisinho.

Com uma carreira extensa em televisão, rádio, teatro, cinema e literatura, José Fanha é hoje um dos maiores criadores da cultura nacional. Participou como guionista em diversos programas que ficaram para a história da televisão portuguesa – A Visita da Cornélia, A Arca de Noé, Clube Disney, Rua Sésamo –, declama poesia, é um animador nato, um divulgador da leitura, promotor de diversas ações junto das crianças, e por isso um dos autores mais requisitados para visitas às escolas, com muitas histórias para contar, cativando miúdos e graúdos. Nesta sua nova história, José Fanha revela um pouco da criança que era e que ainda existe dentro de si. 

Era Uma Vez Eu (Booksmile | 64 pp | 12,79€ | 7+) traz-nos pequenas histórias que povoam as memórias de José Fanha, episódios de quando o autor era um rapazinho. Escritas do ponto de vista e com a simplicidade de uma criança, cheias de humor e de autenticidade, cada história revela a sabedoria e beleza com que os mais pequenos interpretam o que os rodeia. 

Nas palavras dos livros fui tudo o que queria ser. Foram livros e livros, aventuras e mais aventuras. Nas suas palavras dei a volta ao mundo em 80 dias com o Sr. Fogg, fui ao centro da Terra numa expedição, desci ao fundo do mar no submarino Nautilus. E podia contar-vos muitas mais aventuras que vivi. Se quiseres conhecer essas e ainda muitas outras mais, é fácil. Basta leres os livros e deixar a imaginação voar. – José Fanha 

José Fanha nasceu em Lisboa, frequentou o Colégio Militar e licenciou-se em arquitetura. Poeta e declamador, participou em milhares de sessões de animação cultural, acompanhando o grupo dos chamados badaleiros, juntamente com José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais, Manuel Freire, José Jorge Letria, Carlos Alberto Moniz, Fausto, entre outros. 

É autor de histórias e poesia para a infância, dramaturgo, autor de letras para canções e textos para rádio, guionista de televisão e cinema. Tem dirigido oficinas de poesia e de escrita, além de desenvolver trabalho intenso de divulgação de poesia e promoção do livro e da leitura um pouco por todo o país.

Opinião - Clockwork Princess - Cassandra Clare


Título: Clockwork Princess
Autora: Cassandra Clare
Editora: Walter Books LTD

Sinopse:
If the only way to save the world was to destroy what you loved most, would you do it? The clock is ticking. Everyone must choose.

Opinião por Filipa Monteiro:
Continuamos com o triângulo (mais do que) amoroso neste terceiro e último capítulo. Continuamos com muita acção e a maldade desmesurada do vilão desta trilogia. Continuamos com o fio de Tessa que tem um "clockwork angel" e que de vez em quando parece uma "coisa" viva e ainda nao percebemos muito bem a sua função. Neste último livro tudo isto tem um fim...
Se eu tivesse que escolher uma personagem favorita de toda esta trama, escolheria a Charlotte, adorei-a desde o primeiro momento em que a conheci (no primeiro livro). Toda a sua força, determinação e bondade, a maneira como ela lida com cada situação e com cada indivíduo é fantástica, equilibra todo aquele instituto. O marido dela, Henry, dá um toque mais do que especial a toda esta estória. E no fim, criou a melhor das suas invenções... (ou as melhores?)
Este terceiro volume, começa logo em grande, com um acontecimento que, quando estava a ler, não sabia muito bem se estava a ler bem... (quer dizer, o homem transformado numa minhoca gigante?!?). Fiquei agarrada aqui.
Depois temos Will... e Tessa.... Tessa e Jem.... Will e Jem...
A forma como tudo se desenrola deixou-me com o coração apertadinho...
A forma como Tessa é levada... a confusão da luta... Jem... Jessamine...
A fuga de Will...
A doença de Jem...
A forma como o "parabatai" se mostra, todo o sofrimento, confesso que aí escorregou uma lágrima do meu canto do olho para a página do livro.
Sophie e Bridget, outras duas personagens que têm de ser mencionadas. Sophie pela sua doçura e lealdade, Bridget pela sua lealdade e também pela forma destemida como o demonstra (gostaria que esta personagem fosse mais desenvolvida e... entre ela e Charlotte, a minha escolha seria difícil, SE tivesse MESMO de escolher uma personagem favorita). Cecily, a irmã de Will arrebatou-me. A relação dos dois só me fez rir (principalmente aquele último bocadinho no fim do livro).
Os irmãos Gideon e Gabriel tiveram um desenvolvimento excelente, Magnus Bane, uma personagem perfeita numa história de fantasia. Adorei a "redenção" de Jessamine... mais uma vez, aquele pedacinho no fim do livro... não contava mesmo com ele.
Agora... o epílogo deste livro... ai este epílogo...
"Every meeting led to a parting, and so it would, as long as life was mortal. In every meeting there was some of the sorrow of parting, but in every parting there was some of the joy as meeting as well."

Opinião - Nos Meandros da Lei - Michael Connelly


Título: Nos Meandros da Lei
Autor: Michael Connelly
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Um thriller legal é o que nos apresenta Michael Connelly, autor da série com Harry Bosh. Connelly sente um interesse especial por histórias de advogados, principalmente depois de ter conhecido um advogado de defesa criminal há cinco anos atrás e ter ficado com a percepção de que é mais difícil representar um cliente inocente do que um culpado. Nos Meandros da Lei, o advogado Mickey entra em acção defendendo Louis Roulet, um cliente jovem com poder económico que está sob acusação de assalto mas clama inocência. Mickey é aquele tipo de advogado que aceita defender qualquer pessoa, independentemente do que ela tenha feito ou não e não pensa duas vezes ao aceitar o caso de Roulet. O que importa é aquilo pelo qual ele está acusado, a prova, e como esta poderá ser neutralizada. Porém, quando Roulet vai a tribunal Mickey pressente o peso da dúvida razoável. Na verdade, comparando com outro caso que tem em mãos percebe que ajudou a condenar à morte um homem inocente e que o seu cliente actual é o verdadeiro assassino. Um romance que pôs Michael Connelly ao lado de nomes como John Grisham e David Baldacci.

Opinião por Rosana Maia:
Nos Meandros da Lei” é mais um thriller que me arrisquei a ler. É, sem dúvida, um género que tenho vindo a apreciar e que até este ano não tinha experimentado. Posso dizer que foi um livro de agradável leitura, leve, repleto do suspense característico de um thriller e que leva o leitor a grande velocidade até às últimas páginas.
Ao longo deste livro, Michael Connely retrata directa ou indirectamente o que é a justiça. Mickey Haller é um advogado da defesa, sendo que esta função inclui quer a defesa de clientes inocentes, quer a defesa de clientes culpados. E, por estranho que possa parecer, a maioria dos seus clientes são culpados, sendo que o conceito de inocência dificilmente lhe surge na mente. Até que um dia, surge um cliente que faz o advogado pôr tudo aquilo em que acredita em causa, inclusive casos já encerrados.
Considero a premissa em que a obra assenta muito interessante, principalmente não tendo eu nenhuns conhecimentos sobre a área judicial. Conhecer as diferentes entidades que actuam num processo de tribunal, desde a polícia, até aos procuradores, advogados de defesa, juiz e até os júris, por si só fez com que visse nela um grande potencial.
No entanto, a verdade é que esse potencial que se vislumbra quer na sinopse, quer mesmo durante a leitura do livro, não atinge o seu climax. Isto não por falta de suspense, nem por falta de conteúdo, pois como já referi é um livro interessante e que se lê num abrir e fechar de olhos, mas sim pela ausência de explicações necessárias no meu ver ao encerramento do caso e porque, em certos momentos da narrativa, a exposição de ideias não era suficientemente clara para o seu completo entendimento.
Como exemplo disto, é de referir a não explicação da relação entre Martha Renteria e Regina Campo, a qual me pareceu de grande importância não só para a conclusão do caso, mas para a base de todas as teorias em que o livro assenta.
Apesar disto, é um bom livro na medida em que nos proporciona uma boa leitura, suspense e ligação com as suas personagens, aspecto que considero essencial numa obra. Fico com vontade de ler mais livros do autor, no entanto, espero que o próximo me traga um autor mais maduro, com menos imperfeições e uma história com bases mais sólidas.