31 de maio de 2015

O último livro de Herberto Helder


Título: Poemas Canhotos
Autor: Herberto Helder
Págs.: 56
Capa: Dura
PVP: 16,60 €

Na próxima sexta-feira, dia 15 de maio, a Porto Editora orgulha-se de publicar Poemas Canhotos, o último livro de poemas inéditos de Herberto Helder, que o terminou pouco antes de morrer. Esta edição inclui uma bibliografia completa dos livros publicados pelo autor, cuidadosamente preparada por Luis Manuel Gaspar.
De acordo com a vontade de Herberto Helder, Poemas Canhotos terá uma edição de tiragem única.
Um dos poemas deste livro, «[fico tão feliz quando vejo como os golfinhos são…]», está disponível para leitura aqui e o índice aqui.
O AUTOR
Herberto Helder nasceu em 1930 no Funchal, onde concluiu o 5.º ano. Em 1948 matriculou-se em Direito mas cedo abandonou esse curso para se inscrever em Filologia Românica, que frequentou durante três anos. Teve inúmeros trabalhos e colaborou em vários periódicos como A Briosa, Re-nhau-nhau, Búzio, Folhas de Poesia, Graal, Cadernos do Meio-dia, Pirâmide, Távola Redonda, Jornal de Letras e Artes. Em 1969 trabalhou como diretor literário da editorial Estampa. Viajou pela Bélgica, Holanda, Dinamarca e em 1971 partiu para África onde fez uma série de reportagens para a revista Notícias. Em 1994 foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa, que recusou.
Faleceu em Cascais a 23 de março de 2015, tinha 84 anos.

Elsinore, a nova chancela literária da 20l20 Editora

Em maio de 2015, a literatura regressa a casa. Geografia literária por excelência, Elsinore seduziu Shakespeare e Cesariny, William e Mário, João e Marta. Tiago, Diogo e Luísa, Sofia, Bruno e Madalena. Gerações de escritores e leitores rendidos à força de um território de criação, de iluminação.

Inspirada por este património, esta é a nova chancela da 20|20 Editora, "uma chancela de vocação literária sem fronteiras. De género, de região, de época."
É por isso que, durante este ano, a Elsinore irá publicar títulos que são referências e autores que é urgente descobrir. Até ao final de maio, ficaremos a conhecer A Eterna Demanda, romance inédito da norte-americana Pearl S. Buck, vencedora do Prémio Nobel de Literatura (segue, em anexo, a capa), e Lorde, ficção do autor brasileiro João Gilberto Noll, reconhecido com cinco prémios Jabuti. 

Em junho chega Escravas do Poder, de Lydia Cacho, a estreia da não-ficção da Elsinore, bem como Na Presença de Um Palhaço, de Andrés Barba, apontado pela revista Granta como um dos melhores ficcionistas contemporâneos em língua espanhola. 

Durante 2015, a geografia de Elsinore será visitada por dez títulos. E de maio em diante, há perfis ardentes, espaços cheios de gente de costas altas flores venenosas, portas por abrir. 

A Elsinore vem, assim, juntar-se às chancelas Booksmile, Nascente, Topseller e Vogaisque já integravam o universo da 20l20 Editora.

Opinião - A Rapariga-Corvo - Erik Axl Sund


Título: A Rapariga-Corvo
Autor: Erik Axl Sund
Editora: Bertrand

Sinopse:
A psicoterapeuta Sofia Zetterlund está a tratar dois pacientes fascinantes: Samuel Bai, um menino-soldado da Serra Leoa, e Victoria Bergman, uma mulher que tenta lidar com uma mágoa profunda da infância. Ambos sofrem de transtorno dissociativo de personalidade.
A agente Jeanette Kihlberg, por seu lado, investiga uma série de macabros homicídios de meninos em Estocolmo. O caso está a abalar a investigadora, mas não tem tido grande destaque devido à dificuldade em identificar os meninos, aparentemente de origem estrangeira.
Tanto Jeanette como Sofia são confrontadas com a mesma pergunta: quanto sofrimento pode um ser humano suportar antes de se tornar ele próprio um monstro? À medida que as duas mulheres se vão aproximando cada vez mais uma da outra, intensificam-se os segredos, as ameaças e os horrores à sua volta.

Opinião por Filipa Monteiro:
"Podemos ser maus se não nos sentirmos culpados?
Ou será que o sentimento de culpa é condição para a maldade?"
Adoro policiais. Em tempos, era só o género que lia, presentemente, leio muito mais coisas, no entanto, se tivesse que escolher um género favorito, a escolha recairia sempre sobre os policiais. Já li muitos e de alguma maneira continuam sempre a surpreender-me, quer pela sua narrativa, quer pelos personagens escolhidos para serem a face negra do romance, quer pelos crimes cometidos, quer pela pressão psicológica... e este, este livro... apresenta todas as excelentes características de um thriller, mas, surpreendeu-me pela sua pressão psicológica... pressão essa que destruiu as personagens que nele moram e, também, "destrói" o leitor...
"Ouço e esqueço, vejo e lembro-me, faço e compreendo".
Tinha lido excelentes opiniões e comentários ao livro e já me tinham preparado para o facto de ser violento e assustador, mas, nada melhor do que "ler para crer". "A rapariga-corvo" apresenta-nos personagens fortes femininas. Sofia Zetterlund, é uma psicoterapeuta e lida com casos extremamente difíceis, pessoas traumatizadas com eventos passados na sua vida e ela, através do tempo que dispõe em cada consulta, tenta de alguma maneira ouvi-los e aliviá-los do peso que carregam. Está, neste momento a tratar principalmente transtornos de personalidade, ou seja, pessoas que, têm memórias que as magoam tanto que elas escondem-se numa outra "persona" para tentar lidar com isso mesmo. Jeanette Kihlberg é uma polícia que tenta deslindar todos os casos de meninos mortos que de repente assolam Estocolmo. Ela, em conjunto com o seu parceiro tentam chegar a pessoas que nem o procurador quer que sejam investigadas... Ambas as personagens têm algo em comum. Não estão satisfeitas com a vida que levam. Por essa razão, vão encontrar-se e ajudar-se mutuamente nos dias correntes... Victoria Bergman, uma das pacientes de Sofia. Dos casos mais difíceis, se não o mais difícil, que Sofia alguma vez enfrentou. Uma mulher perturbada mas que procura ajuda e não desiste. Abomina a fraqueza. A estória alterna entre o presente e o passado, para assim, o leitor conseguir compreender certos factos que vêm a lume no presente. Os capítulos são curtos e ricos em tensão.
"Quanto sofrimento pode um ser humano suportar antes de se tornar ele próprio um monstro?"
Percorremos os recantos mais sombrios da pedofilia e do tráfico de crianças.
Violência entre crianças-soldado, que são treinadas para... matar.
Maldade entre crianças para criar diversão. Humilhação. Integração.
Lutas entre crianças e anestésicos comuns...
Pressão psicológica.
Sedução.
Manipulação.
Ao longo de todo o livro senti o quão difícil é ler um livro tão poderoso quanto este. E escrever, creio que também. É soberbo na sua maldade. Um livro que NÃO é um lugar-comum. Apercebemos-nos da luta interior de quem sofreu muito e de como escolhem lidar com isso. A construção das personagens está tão bem feita que olhamos, mas não vemos, a perturbação inerente.
Há uma reviravolta que nos apanha desprevenidos. Temos algumas indicações do que está prestes a acontecer, mas, quando acontece, é tão inesperado que ficamos sem saber reagir com o livro na mão... e, pensamos, como foi que erik axl sund me apanhou...
"As asas da mosca estão irremediavelmente presas na pastilha elástica. Não vale a pena tentares voar, pensa a Rapariga-Corvo. Nunca mais voarás. Amanhã o sol brilhará, mas não para ti".

As aventuras do "pai" do marketing moderno

Lições de vida e de negócios do marketeer mais influente do nosso tempo.

«Um dos autores e pensadores de Gestão mais influentes dos nossos dias.» Financial Times

Ao longo destas páginas, Philip Kotler reflete acerca de uma grande variedade de temas ligados à liderança, ao marketing, à gestão e à responsabilidade social, com alguns apontamentos autobiográficos igualmente enriquecedores. Refletindo sobre questões como a história e o futuro do marketing, o marketing social, político e cultural, e a relação entre o capitalismo consciente e a desigualdade social, Kotler partilha a sua visão pessoal, sempre relevante e incisiva, bem como incontornáveis e preciosas lições de vida.

Philip Kotler é um dos pensadores mais respeitados na área do marketing e da gestão dos nossos dias. É autor de mais de 50 livros, incluindo o best-seller de referência Marketing Management, o manual mais amplamente usado em pós-graduações de Gestão e Marketing de todo o mundo. Colabora com vários media de destaque, tais como a Harvard Business Review e o Journal of Business Strategy.

Foi consultor da IBM, da General Electric, do Bank of America – entre muitas outras empresas -, bem como conselheiro governamental na área da concorrência global.

É unanimemente considerado o pai do marketing moderno e o maior especialista mundial em marketing estratégico. Foi premiado e distinguido diversas vezes por inúmeras instituições de renome nestas áreas, tais como a American Marketing Association, a Academy of Marketing Science e a Sales and Marketing Executives International.

SPA celebra 90 anos com edição de luxo


Título: Isto de Ser Autor – 90 Anos da SPA 
Autores: Vários Autores 
N.º de Páginas: 224 
PVP: 28,00 € 
Género: Não Ficção/Literatura/História 
Nas livrarias a 6 de Maio 
Guerra e Paz Editores | Sociedade Portuguesa de Autores 

Sinopse:
Este é o livro da celebração dos 90 anos da Sociedade Portuguesa de Autores, uma das poucas sociedades de autores multifacetada no mundo, por juntar os maiores nomes das diferentes áreas da cultura portuguesa, da música ao teatro, da literatura às artes visuais e ao cinema, entre outras. Muito do prestígio de Portugal resulta do trabalho e da criação destas mulheres e destes homens que se entregaram à missão de ser autores. 

José Jorge Letria 

Ninguém é obrigado, como se de acto religioso se tratasse, a entrar no tipo de sociedade singular que é a dos Autores. É uma opção livre. Ao mesmo tempo solidária, solitária e, no sentido mais «poético», estruturalmente «onírica». 

Eduardo Lourenço 

Em termos de balanço sobre o que foram os 90 anos de vida da Sociedade Portuguesa de Autores, este é o livro que dá voz e rosto a muitos daqueles que tão bem a representam. Assim, nasceu a ideia de construir este livro que, sem querer esgotar o elenco dos autores activos, pretende mostrar quem são, o que fazem e o que vem afinal a ser ISTO DE SER AUTOR. A recolha dos depoimentos esteve a cargo da Jornalista Dina Gusmão e a organização do material fotográfico, apenas com fotografias inéditas, foi da responsabilidade de Inácio Ludgero.

A Vida Secreta dos Gelados Caseiros


Desde sempre ligada à pastelaria e aos doces, a chef do La Dolce Rita revela-nos os segredos de uma das maravilhas da culinária: os gelados caseiros.
E o aviso fica feito: «Prepare as papilas gustativas (e mande alargar a cintura das calças): a sua vida gastronómica nunca mais será a mesma…»

Este livro traz más notícias para a dieta: afinal, fazer gelados em casa é fácil e barato. Com ou sem máquina, basta um pouco de tempo e dedicação para ter gelados caseiros deliciosos sempre que se quiser.

A Vida Secreta dos Gelados Caseiros apresenta mais de 40 receitas de sabores distintos, a partir de uma receita-base, e agrupados por níveis de gula: os mais simples ou refrescantes, para quem não quer exagerar (desde os clássicos baunilha, morango e natas até combinações novas como mel e alecrim ou banana e canela); os mais divertidos, para os gulosos que sabem que dias não são dias (como stracciatella, Baileys, mousse de lima, crème brûlée ou gingerbread); e o nível máximo, o dos gulosos premium (está por sua conta e risco se fizer estes gelados de Nutella, lemon curd, banoffee, doce de ovos com amêndoa ou Snickers). E porque às vezes um gelado simples não é suficiente, encontra ainda nestas páginas receitas de sobremesas com gelados, como tarte de gelado, bolo de gelado e brownie, minipavlovas ou bombons de gelado. A Vida Secreta dos Gelados Caseiros permite ainda criar os seus próprios sabores – únicos e irrepetíveis, personalizados 100% ao seu gosto.

Porto Editora - Ficção - Novo livro de Terry Goodkind

Título: A Pedra das Lágrimas – Parte I
Autor: Terry Goodkind
Tradução: Ângelo dos Santos Pereira
Págs.: 488
PVP: 17,70 €

Depois de publicar A Primeira Regra dos Feiticeiros (partes I e II), de Terry Goodkind, a Porto Editora lança a sequela: A Pedra das Lágrimas – Parte I. Esta aguardada novidade chega às livrarias no dia 15 de maio.
Desde que começou a ser publicada, em 1994, esta saga alcançou o sucesso internacional, foi traduzida para 20 línguas e conta com mais de 26 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Só em França, estima-se que as vendas desta série sejam superiores a um milhão de livros e, dentro do género, é a saga com maior sucesso do país, depois de A Guerra dos Tronos de George R. R. Martin.
A publicação da segunda parte deste livro está prevista para julho deste ano.

Sinopse:
Richard e Kahlan conseguiram finalmente vencer o poderoso Darken Rahl. Contra todas as probabilidades, encontram também uma forma de viver algo que julgavam impossível: o seu amor.
No entanto, o que parecia ser o início de um longo idílio é bruscamente interrompido: o véu para o mundo inferior foi rasgado. Darken Rahl, agora no reino dos mortos, é colocado ao serviço de um poder ainda mais sinistro, pior do que qualquer outro: o Guardião do mundo inferior pretende governar também os vivos, aprisionando-os num limbo eterno. O único capaz de o deter é Richard, o homem que nasceu para a verdade e que foi marcado pela morte.
Guerra, sofrimento, tortura e mentiras envolvem nas suas teias o seeker e a Madre Confessora. Um destino de morte violenta – ou uma existência condenada ao calvário perpétuo – parece certo, a menos que a sua coragem e fé, e um pouco de sorte, os conduzam à chave que pode circunscrever o poder do Guardião: a Pedra das Lágrimas.

Sobre o autor:
Terry Goodkind nasceu em 1948 em Omaha, no Nebrasca. Em 1994 publicou o primeiro livro da série de fantasia épica A Espada da Verdade, que viria a ter um sucesso retumbante, com mais de 26 milhões de exemplares vendidos e traduções em mais de 20 línguas.

Porto Editora - Ficção internacional - "O bizarro incidente do tempo roubado"

Título: O bizarro incidente do tempo roubado
Autor: Rachel Joyce
Tradução: José Vieira de Lima
Págs.: 360
Capa: mole
PVP: 16,60 €

Em maio de 2014, a Porto Editora publicou o vencedor do National Book
Award, na categoria New Writer of the Year, e finalista do Man Booker Prize, o extraordinário A improvável viagem de Harold Fry, da inglesa Rachel Joyce, que vendeu mais de 2 milhões de exemplares em todo o mundo. Um ano depois, a 15 de maio, chega às livrarias portuguesas o segundo romance desta talentosa escritora britânica, intitulado O bizarro incidente do tempo roubado.
Com esta obra, Rachel Joyce traça o retrato de uma família levada ao desespero pela obsessão de uma criança e confirma o seu talento de grande romancista. A autora está traduzida em quase 40 países e é considerada uma das mais interessantes vozes da ficção britânica contemporânea.

Sinopse:
Em 1972, foram adicionados ao tempo dois segundos para compensar o movimento de rotação da Terra. Byron Hemmings está fascinado por este fenómeno. Nesse mesmo ano, envolve-se num acidente de consequências devastadoras. Byron e James Lowe, o seu melhor amigo, estão convencidos de que a culpa foi daqueles dois segundos. Assim, decidem iniciar uma investigação para apurar as verdadeiras razões de tal acidente. Mas desafiar o destino pode ser perigoso…

Sobre a autora:
Rachel Joyce vive numa quinta do Gloucestershire, em Inglaterra. Durante vinte anos escreveu argumentos para rádio, televisão e teatro. Também passou pelo palco, experiência que lhe valeu alguns prémios. A improvável viagem de Harold Fry foi o seu primeiro romance. Este livro recebeu o National Book Award para primeira obra e foi considerado em vários meios de comunicação um dos melhores livros de 2012. Foi também finalista do Man Booker Prize desse ano.

VOGAIS: Francisco, o Grande Reformador: Os Caminhos de um Papa Radical

Austen Ivereigh estará em Portugal de 8 a 10 de junho e marcará presença na Feira do Livro de Lisboa
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«A quantidade e o rigor de entrevistas realizadas, de documentos analisados e de investigações levadas a cabo, fora e dentro da Argentina, fazem deste livro uma obra indispensável para saber quem é e o que pensa o primeiro Papa latino-americano da História.» - Aura Miguel, in Prefácio
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Austen Ivereigh é escritor e jornalista de assuntos políticos e religiosos. Doutorado em Catolicismo e Política argentinas pela Universidade de Oxford, é comentador especializado em assuntos católicos, com grande participação na comunicação social britânica, nomeadamente com a BBC, a Sky, a ITV e a Al-Jazeera.

Antigo editor-adjunto do semanário The Tablet, Austen Ivereigh exerceu durante algum tempo as funções de porta-voz e assessor de relações públicas do arcebispo emérito de Westminster, cardeal Cormac Murphy-O’Connor.

Autor de diversos livros, Francisco,o Grande Reformador: Os Caminhos de um Papa Radical, já à venda em Portugal (Vogais l 552 pp l 21,98€), é a sua mais recente obra e é já uma referência. A Vogais disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.

Com prefácio de Aura Miguel, Francisco, O Grande Reformador é um trabalho detalhado e aprofundado que explora a interseção da fé com a política — focando-se na tensão entre a visão inovadora do Papa Francisco para a Igreja e os obstáculos que enfrenta numa instituição ainda marcadamente definida pelo seu passado conservador.

Austen Ivereigh apresenta a história de Jorge Bergoglio — o homem notável cuja formação intelectual e compromisso que assumiu de avaliar a vontade de Deus o levariam a ser eleito Papa Francisco —, detalhando ainda como e por que razões a Igreja o escolheu como seu líder.

Com base em informação de fontes privilegiadas, anos de estudo sobre a Igreja e variadíssimas entrevistas feitas na Argentina aos contemporâneos do Papa Francisco, este livro cruza o cerne do papado com a infância de Jorge Bergoglio em Buenos Aires, a sua formação jesuíta e os dramáticos eventos ocorridos durante o Peronismo e o governo militar na Argentina da década de 1970. Revela ainda de que forma estas experiências moldaram as suas crenças e o inspiraram a defender uma «Igreja para os Pobres», descrevendo tudo sobre a sua ascensão de arcebispo de Buenos Aires a Papa de mais de mil milhões de católicos.

Esta é a biografia definitiva do Papa Francisco: Saiba por que motivos e de que forma este pensador revolucionário está a desafiar e redirecionar a religião Católica.

Isabel do Carmo: uma vida que dava um filme

ISABEL DO CARMO: uma vida que dava um filme

“O 25 de Abril, visto da clandestinidade, foi uma enorme alegria porque estar na clandestinidade é muito duro. É muito duro e tem-se muito medo. As histórias das heroicidades deviam sempre ser também contadas juntamente com o medo que se tem.”
Isabel do Carmo: a Luta também Cura é um livro em carne viva. O livro de uma mulher que, saída da prisão, reconstruiu a sua carreira médica, sem nunca desistir, nem se render. Um livro de uma vida que, no mínimo, dava um filme.

Em discurso directo, Isabel do Carmo fala a José Jorge Letria da experiência revolucionária, das lutas clandestinas que viveu antes do 25 de Abril, da clandestinidade e da sua opção de luta armada para a imposição de um modelo radical de sociedade comunista.

Isabel do Carmo: a Luta também Cura
Diálogo com José Jorge Letria
15x20
176 páginas
13,99 €
Não Ficção/Biografia
Nas livrarias a 20 de Maio
Guerra e Paz Editores | o fio da memória

“Não se pode passar indiferente à revelação de crimes horríveis que foram cometidos em nome do comunismo. Portanto, essa parte de descoberta disso é um choque brutal. É um choque brutal e eu, ainda hoje, aquilo que não consigo perceber, nas pessoas que são minhas conhecidas e que são do Partido Comunista, é que essa parte dos crimes do estalinismo não tenha de ser, para eles, constantemente reflectida e denunciada. E não é”, explica, Isabel do Carmo.

A 20 de Maio chega às livrariasIsabel do Carmo: a Luta também Cura, o novo livro da colecção “o fio da memória”, que a Guerra e Paz publica em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores. Esta é uma colecção que procura preservar em livro um património cultural precioso: vida e obra de grandes artistas, escritores e pensadores portugueses.

30 de maio de 2015

Opinião - The Hunger Games - A Revolta - Suzanne Collins


Título: The Hunger Games - A Revolta
Autora: Suzanne Collins
Editora: Presença

Sinopse:
Katniss Everdeen não devia estar viva. Mas, apesar dos planos do Capitólio, a rapariga em chamas sobreviveu e está agora junto de Gale, da mãe e da irmã no Distrito 13. Recuperando pouco a pouco dos ferimentos que sofreu na arena, Katniss procura adaptar-se à nova realidade: Peeta foi capturado pelo Capitólio, o Distrito 12 já não existe e a revolução está prestes a começar. Agora estão todos a contar com Katniss para continuar a desempenhar o seu papel, assumir a responsabilidade por inúmeras vidas e mudar para sempre o destino de Panem - independentemente de tudo aquilo que terá de sacrificar…

Opinião por Filipa Monteiro:
Este terceiro e último volume da trilogia é o menos consensual entre os leitores. Muitos gostam do desfecho, outros nem por isso e outros, ainda, nem uma coisa nem outra, foi-lhes indiferente. Pelo menos pelo que me pude aperceber.
Eu, posso dizer que adorei cada um dos três. O segundo volume, no final é que me deixou um gostinho amargo, por, não ser aquilo que esperava, também não sei muito bem o que esperava... mas é sem dúvida um livro com um ritmo excelente e a continuação da história a mesma coisa.
Neste terceiro, a possível confusão que se instalou na minha cabeça com o fim do segundo, desvaneceu-se e fui acompanhando as explicações de Suzanne Collins e percebendo tudo, ajustando tudo e vendo o sentido. Assim sendo, achei, tudo... mais do que perfeito.
Não haveria final da trilogia melhor, na minha opinião.
Não vou falar da história pois não sei como fazê-lo sem devendar muitas coisas, no entanto, digo, para se prepararem para algumas despedidas. . . Umas necessárias, algumas esperadas e outras... dolorosas.
Neste livro vemos novamente a força de Katniss Everdeen. O seu espírito rebelde e protector. Uma daquelas pessoas que não deixa nada por fazer. Por dizer? Isso, deixa por vezes bastantes coisas...
Muitos bombardeamentos acontecem, muitos distritos revoltados (uma descoberta iniciada no segundo volume por Katniss), tal como o nome deste livro indicia... Neste livro, há a revolta... final. Muito suor, lágrimas e sangue... lágrimas... de sangue. Katniss vai-se sentir enganada e quem lhe mostra o caminho, a "verdade"... é justamente a pessoa que ela mais odeia... Neste final, Gale aparece muito mais e mostra do que é capaz. Mostra o amigo que é. Não abandona Katniss e está com ela nas suas resoluções.
Peeta. Peeta... tem umas quantas transformações com que lidar apenas e só neste volume. Vai ter que lutrar contra ele próprio. A sua pior batalha... Katniss tenta ajudar como pode... Finnick, personagem conhecida do volume 2, dos meus favoritos dos três livros. Adorei todas as suas intervenções e ao ritmo que estavam a acontecer as coisas, nem me pude apercecer bem e reagir ao que lhe aconteceu.
O final, parece um fogo de artifício. No meio de toda a agitação, no ritmo mais louco de toda a acção, pára tudo abruptamente. Eu parei com a leitura, e, o que li, também me parecia tudo desfocado e também eu, tentava chegar à superfície em busca de ar... completamente desorientada. Sofri com quem sofria. Angustiei-me com quem estava angustiado. Percebi o que se passava ao mesmo tempo que a leitura prosseguia... consegui, finalmente, procurar, receber e sentir, o ar novamente na minha cara...
Acaba como eu queria, porque, nem sempre há finais felizes e porque, os finais felizes que por vezes há, não são completamente felizes, há sempre algo a ameaçar o que é belo...

Planeta: Novidades Maio


FICÇÃO NACIONAL 

Título: O Dia em que Estaline Encontrou Picasso na Biblioteca
Autor: Alice Brito
N.º de Páginas: 368
PVP: 17,95 €
Disponível a partir de 06 de Maio 

A escrita poderosa e inconfundível a que a autora nos habitou em As Mulheres da Fonte Nova não deixará ninguém indiferente neste novo e a aguardado romance.

Uma narrativa épica sobre a importância da memória, de três gerações e, que, começando em Setúbal, alastra pela Barcelona da Guerra Civil de Espanha e a Paris da época da Guerra. Um romance histórico que atravessa todo o século XX e termina nas dificuldades que enfrentamos na actualidade, interrogando as responsabilidades das esquerdas e concretamente do estalinismo e evocando episódios históricos como o do Ouro de Moscovo em que, em 1936, durante a Guerra Civil, o governo republicano espanhol enviou para a União Soviética as reservas de ouro do Banco de Espanha (a 4.ª maior reserva de ouro do mundo), para as pôr a salvo. Reservas que nunca foram devolvidas, com a alegação de que seriam pagamento da ajuda militar soviética ao governo republicano durante a guerra.
«Sou um contentor da História do século XX», diz Juan, em carta à sua neta Dulce. História da Europa e dos seus horrores, utopias e derrotas. História de uma Esquerda de que faltam apurar muitas contas escusas - e escuras - e do soçobrar de um ideal que vem desembocar naquilo que é hoje, para David, Dulce, Nuno e Josefina, a proclamada «inevitabilidade» das nossas vidas.
Juan e Maria Bento, as personagens centrais que constroem os seus próprios destinos, ficarão para a memória leitora como um par improvável e apaixonados já vistos – entre o anarquismo convicto de Juan e a militância inflexível de Maria Bento, que as ligações ao KGB disciplinam, há uma ponte incerta que oscila, baloiça e finalmente se verga ao peso da paixão.
«Lembrar. Nada quero esquecer. Olho a Guernica do meu Picasso. Não esquecer. Do mesmo Picasso que retratou Estaline e quase foi expulso do Partido Comunista Francês que considerou o retrato uma injúria. O pintor, diziam, não havia enaltecido a grandeza do retratado. O desenho reproduzia um homem comum. Imagino Picasso a defender-se e o próprio Estaline a atacá-lo, lívido de raiva.»
(Excerto da carta de Juan à neta, Dulce)

«Sei que o passado não é inocente», diz Juan, e por isso toda a astúcia é necessária para surpreender o futuro. E daí a surpresa que se reserva aos vindouros, n’O dia em que Estaline encontrou Picasso na biblioteca. Uma narrativa empolgante, que alterna, no estilo inconfundível e único da autora, as vidas e as escolhas das personagens do século XX com o impasse e a impotência das do século XXI – para terminar num volte-face completamente inesperado.

Sobre a autora
Alice Brito nasceu em Setúbal, em 1945, e aí reside até hoje. É advogada, militante política e cronista em alguns periódicos regionais e online. As Mulheres da Fonte Nova (Planeta, 2012) é o seu primeiro romance.


FICÇÃO ESTRANGEIRA 


Título: Rejeitada - Uma noite - vol. 2
Autor: Jodi Ellen Malpas
N.º de Páginas: 424
PVP: 18,85 €
Nas livrarias a partir de 6 de Maio 

Acaba de chegar o aguardado segundo livro da nova série que põe à prova os limites do erotismo.

A paixão ardente entre Livy e Miller em A Promessa pode acabar por destruí-los neste novo romance de desejo avassalador e descobertas aterradoras.
Neste segundo livro da nova trilogia erótica, da mesma autora de Este Homem, a história de amor entre Miller e Livy continua com alguns percalços.
Livy quer dedicar-se de corpo e alma a este homem fascinante, mas descobre uma faceta de Miller que a faz sentir rejeitada. Um romance povoado de personagens fascinantes, com uma história de amor intensa que vai deixar os leitores a suspirar pelo terceiro livro.
Autora best-seller do The New York Times e do Sunday Times. Mais de 15.000 exemplares vendidos da primeira série, em Portugal.

É incrivelmente rico, de uma beleza pecaminosa, e consegue levá-la a píncaros de prazer como nunca conheceu. Para Livy, é impossível voltar atrás. Está decidida a ser a luz que rompe as trevas da vida de Miller. Mas esta nova vida exige um preço alto…
Miller sabe que o poder de que desfruta não é isento de sacrifícios, mas não está disposto a sacrificar Livy. Embora não deseje nada além de a poder usufruir de todas as maneiras, a sua principal obrigação é protegê-la a todo o custo… protegê-la dos seus erros, dos seus inimigos e de si próprio.
Contudo, à medida que esse amor insaciável se intensifica, acabam por atrair as atenções de um perigoso terceiro elemento.
Após descobrir a respeito de Miller coisas que a abalam no mais profundo do seu ser, Livy vê-se forçada a decidir se ele está ou não perdido além da possibilidade de redenção. E ele tem de enfrentar o medo de, ao procurar salvá-la, acabar por perdê-la…

Sobre a autora:
Jodi Ellen Malpas nasceu em Northampton, onde vive com a família. Enquanto trabalhava na empresa de construção do pai foi cimentado a trama de a trilogia e criou a personagem de Jesse Ward. Em 2012 decidiu autopublicar O Amante, o primeiro livro, e a massiva resposta das leitoras motivou-a a terminar a trilogia.
Catapultada para o número 1 do The New York Times, a trilogia Este Homem converteu-se no fenómeno do ano coroando Jodi Ellen Malpas como a nova rainha do romance erótico. Mais de um milhão de leitoras apaixonaram-se por Jesse... e agora por M.

NÃO FICÇÃO


Título: Mandalas e outros desenhos zen para colorir
Autor: Antonio F. Rodriguéz Esteban
N.º de Páginas: 128
PVP: 11,65€
Nas livrarias a partir de 6 de Maio

Um livro, especialmente dirigido ao público adulto, recheado de frases inspiradoras que vão ajudar a descontrair e a serenar a mente.
Mandalas e Outros Desenhos Zen para Colorir contém belíssimas ilustrações que acabarão por se transformar em verdadeiras obras de arte.
Liberte-se do stress com este livro para colorir, que promove o relaxamento, a concentração e a criatividade.
«O Zen é a libertação do tempo. Para que quando abramos os olhos e vejamos claramente, se torne óbvio que não há outro tempo que este instante, e que o passado e o futuro são abstracções sem uma realidade concreta.» Alan Watts

«Quando a mente é pura, a alegria segui-la-á como uma sombra que nunca desaparece.» Buda

«A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novos territórios, mas sim em ver com novos olhos.» Marcel Proust

Os mandalas ocupam um lugar especial nas representações iconográficas do budismo. Um mandala é um sistema gráfico que contém um espaço mental sagrado, um diagrama cosmológico e energético capaz de purificar a mente e reconciliar as nossas energias dispersas.
Mandala é uma palavra do Sânscrito que significa círculo, roda e totalidade.
Neste livro encontrará uma série de mandalas e outros desenhos para colorir, concebidos especialmente para poder usufruir da serenidade e relaxamento proporcionados pelo focalizar a atenção numa actividade criativa.
Colorir é uma terapia muito eficaz para combater a apatia, a tristeza ou o stress. O facto de escolher a figura que vai pintar permite equilibrar a mente e recuperar a energia. Atreva-se a explorar a dimensão de cor e atenção que lhe proporcionará uma sensação de serenidade incomparável.

A história verídica do judeu alemão que capturou o kommandant de Auschwitz, já nas livrarias

Título: Hanns e Rudolf
Autor: Thomas Harding
Género: História / Literatura
Tradução: Joana Neves
N.º de páginas: 344
Data de lançamento: 8 de maio
PVP: 17,70€

«Um thriller incrível, um crime inenarrável e uma história essencial.» John Le Carré

Maio, 1945. No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, a primeira equipa britânica de investigação de crimes de guerra é reunida para caçar os oficiais nazis responsáveis pelas maiores atrocidades alguma vez vistas.
Um dos principais investigadores é o tenente Hanns Alexander, um judeu alemão que serve no Exército Britânico. Rudolf Höss é o seu alvo – como Kommandant de Auschwitz, não só foi o responsável pelo assassinato de mais de um milhão de pessoas, como também quem aperfeiçoou o programa de extermínio em massa idealizado por Hitler.
Hanns e Rudolf revela, pela primeira vez, a incrível história em redor da captura de Höss, um encontro que teve consequências até aos dias de hoje. Das campanhas no Médio Oriente da Primeira Guerra Mundial à Berlim boémia da década de 1920, passando pelo horror dos campos de concentração e aos julgamentos em Belsen e Nuremberga, este livro narra-nos a história de dois homens alemães – um judeu e um católico – cujas vidas divergiram e se intersectaram de um modo extraordinário.

Sobre o autor:
Thomas Harding é realizador e jornalista, tendo colaborado com o Financial Times e o Guardian, entre outras publicações. É cofundador de uma estação televisiva em Oxford e vive em Hampshire, Inglaterra.

MEO Sudoeste | Pack Tribo MSW

Pack Tribo MSW já à venda na loja online MEO:

O MEO dá 155€ de desconto para 1 cliente MEO + 4 amigos.

5 a 9 de agosto, abertura do campismo a 1 de agosto
Zambujeira do Mar

APP TV MEOSW já disponível

Para que todos disfrutem da 19ª edição do melhor festival de verão, o MEO tem desde hoje à venda, exclusivamente na loja online, o PACK TRIBO MSW, em quantidade limitada, um pacote especial para clientes MEO (MEO M4O, MEO TV+Net+Telefone e MEO Móvel Unlimited L Light, L e XL).
Um Cliente MEO que compre o passe para o MEO Sudoeste em conjunto com 4 amigos, recebe 1 passe de oferta e os 4 amigos recebem 15€ de desconto cada um na compra do seu passe. Assim, os clientes MEO, para além do benefício da oferta do bilhete, ainda têm a grande vantagem de poder “convidar” 4 amigos, cada um com desconto de 15€.

O valor deste pack promocional MEO, à venda em exclusivo na loja Online, é de 320€, correspondendo a um desconto total de 155€. Disponível em quantidade limitada.

MEO Sudoeste, A tua melhor semana de Férias de Sempre!

Cartaz Completo:
Palco MEO
5 de agosto / Noite de Receção ao Campista – Dimitri Vegas & Like Mike, Kura, Wolfpack
6 de agosto – Calvin Harris, Emeli Sandé, D.A.M.A, Dengaz
7 de agosto – W&W, Clean Bandit, Buraka Som Sistema, Jimmy P, Carlão
8 de agosto – Hardwell, Lil Jon, Regula, Anselmo Ralph, Pérola
9 de agosto / Dia D – Steve Aoki, Showtek, Oliver Heldens, Above & Beyond, Quentin Mosimann, Djeff Afrozila

Moche Room
6 de agosto – Juicy M, Jordy Dazz, Mundo Secreto
7 de agosto – Julian Jordan, Blinders, Yannick Afroman
8 de agosto – Curadoria Kambas” by Fred com: Mundo Segundo & Sam The Kid, DJ Ride, Mike El Nite, Tribruto, King Kong e DJ Oder
9 de agosto / Dia D – Bl3nd, TV Noise, NTS

Mais novidades a anunciar brevemente.

Informação de Bilhetes

Preço dos Bilhetes
1 - Passe 5 dias: 95€
2 - Bilhete Diário: 48€
3 - Pack MSW XBus Village: a partir de 135€ (www.xtravel.pt)
4 - ExpressPass MSW: 120€ (www.redeexpressos.pt)
5 - Zmóvel (2 camas single ou 1 casal): 1.022€
6 - Zmar Alvéolo: 162,40€

Locais de Venda
1- www.blueticket.pt - Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), noFacebook da Música no Coração, lojas FNAC, lojas Worten, El Corte Inglês, ABEP, Portimão Arena ;Turismo de Lisboa; lojas Media Markt; Bilheteiras MEO Arena; rede PAGAQUI; Agências Top Atlântico; Destination Clubbing.
2 - Get a Fest , Atrapalo, Radario
3 - Alemanha: www.ticketmaster.de
4 - Espanha: www.breakpoint.es ; www.ticketmaster.es França: lojas FNAC www.fnac.com, Carrefour www.carrefour.fr, Géant, 
5 - Magasins U, Intermarché, www.francebillet.com Reino Unido: www.seetickets.com
6 - Festicket

Os Improváveis | A Fábrica

Os Improváveis é um espectáculo de comédia de improviso onde tudo pode acontecer: não há guiões, diálogos, personagens definidas nem cenas pré-ensaiadas. O conteúdo de cada noite é 100% improvisado, criado em tempo real por Marta Borges, Telmo Ramalho e Pedro Borges, o elenco de actores profissionais especializados em Teatro de Improviso.
O público é acarinhado e faz parte integrante do espectáculo, ora dando sugestões para os actores criarem, ora vindo a palco improvisar com Os Improváveis. A interactividade é total e sucedem-se momentos únicos, muito divertidos e com humor sofisticado. Cada espectáculo é memorável e irrepetível!

O público pede, Os Improváveis fazem!

M/16

29 de maio de 2015

EDPCOOLJAZZ | João Gil estreia “Non-Finito” a 23 de julho

João Gil estreia-se em modo “Non-Finito”
no edpcooljazz

Mais do que um nome, o edpcooljazz tem o prazer de anunciar hoje uma estreia para integrar o seu cartaz de 2015. O artista é bem reconhecido mas o projeto é novo. “Non-Finito” junta algumas das composições mais emblemáticas de um dos maiores compositores da atualidade - João Gil – com originais, trazendo esse composto especial e único para o público doedpcooljazz no dia 23 de julho, na primeira parte do concerto de António Zambujo.

Canções como “Perdidamente”, “Saudade”, “Esplanada”, “125 Azul”, “Zorro”, “Loucos de Lisboa” e “Postal dos Correios” persistem na memória dos portugueses e serão interpretadas por grandes vozes no edpcooljazz, em Oeiras, numa noite dedicada à música nacional. Tal como um edifício em permanente construção, João Gil junta o que há de melhor na sua obra e apresenta uma viagem aos grandes momentos, mas também algumas canções originais, numa nova abordagem por um grupo de excecionais músicos e de convidados especiais como Nancy Vieira, Ricardo Ribeiro e Filipe Pinto. 

“Non-Finito agrega canções emblemáticas da memória musical portuguesa que é importante recuperar. No fundo, é um juntar de fragmentos memoráveis mas, como o nome indica, virado para a frente. Para além da revisitação ao passado com interpretações refrescadas, o que estamos a preparar para o edpcooljazz inclui originais que serão estreados nessa noite que acredito que será marcante”, afirma João Gil a respeito deste projeto. 

Nessa mesma noite, António Zambujo vai trazer ao edpcooljazz alguns dos temas do seu repertório, como é o caso do seu último trabalho “Rua da Emenda”, um disco já galardoado com a marca de Ouro, com a participação dos colaboradores habituais, onde se somam nomes como Samuel Úria e José Fialho Gouveia, e talentos imortais como Noel Rosa ou Serge Gainsbourg, lado a lado com os contemporâneos Jorge Drexler, Rodrigo Maranhão ou Pedro Luís. 

Recorde-se que o cartaz desta 12ª edição do edpcooljazz conta já com nomes de luxo como Chick Corea & Herbie Hancock (19 de julho, Jardins Marquês de Pombal), Mark Knopfler (28 de julho, Parque dos Poetas), Melody Gardot, primeira parte Pierre Aderne(29 de julho, Jardins Marquês de Pombal), Lionel Richie - All the Hits, All Night Long (30 de julho, Parque dos Poetas) e Caetano & Gil – Dois Amigos, Um Século de Música (31 de julho, Parque dos Poetas). 

António Zambujo, primeira parte João Gil "Non-Finito"
23 julho, Jardins do Marquês de Pombal, Oeiras
ABERTURA DE PORTAS – 19h30
INÍCIO DO CONCERTO – 21h30
Vip – 40 €
A – 30 €
B – 25 €
Em Pé – 20 €

Pontos de Venda 

Locais dos Concertos 
Blueticket: FNAC, WORTEN, Mediamarkt, El Corte Inglês, ABEP, Portimão Arena, Bilheteira Meo Arena, Turimos de Lisboa (aeroporto de Lisboa e Praça do Comércio), getafest.comFacebook edpcooljazz
Informações e Reservas: 1820 (24h) 
Blueticket Linha de Apoio: 21 891 85 06 (2ª a 6ª das 10h às 18h) 

Espectadores com mobilidade reduzida: 
O edpcooljazz oferece condições especiais para espectadores com mobilidade reduzida consultar site AQUI

Classificação etária: 
O EDPCOOLJAZZ é um festival com espetáculos para maiores de 6 anos. Entrada permitida a maiores de 6 anos, mediante pagamento de bilhete e desde que acompanhado por um adulto portador de bilhete.

Concerto: A Ópera Cabe no Bolso, Sabia?

Porque a ópera é para todas as idades...
... diferentes cantores líricos vestem-se a rigor para recordar emoções e memórias da sua história, acompanhados pela Orquestra da Cidade. 
Barbeiro de Sevilha, Flauta Mágica, Bodas de Fígaro ou Carmen são algumas das mais famosas árias de ópera que compõem o programa de A Ópera Cabe no Bolso, Sabia?
ORQUESTRA DA CIDADE é o mais recente projecto da UAU e assenta na parceria com a MusicInAction, responsável pela Lisbon Film Orchestra, um projecto vocacionado para as bandas sonoras da 7ª Arte.

QUANDO
23 de Junho | 21H30
ONDE
Teatro Tivoli BBVA
QUANTO
Entre 13€ e 20€
BILHETES À VENDA
Teatro Tivoli BBVA Casino Lisboa, FNAC,Worten, El Corte Inglés, CC Dolce Vita, Galerias Campo Pequeno, Abreu, CC Mundicenter, CC MMM e em www.ticketline.sapo.pt. Informações & Reservas Ligue 1820 (24h)

Opinião - Tríptico - Karin Slaughter


Título: Tríptico
Autora: Karin Slaughter
Editora: TopSeller

Sinopse:
Três pessoas com segredos perturbadores.
Um assassino sem nada a perder.
Quando Michael Ormewood, detetive da Polícia de Atlanta, é chamado à cena de um homicídio num bairro social, depara-se com uma das mortes mais brutais de toda a sua carreira: o corpo de Aleesha Monroe jaz nas escadas de um prédio, numa poça formada pelo seu próprio sangue e horrivelmente mutilado.
Enquanto incidente isolado, este já seria um crime chocante. Mas quando se torna evidente que é apenas o mais recente de uma série de ataques violentos, o Georgia Bureau of Investigation é chamado a intervir — e Michael vê-se obrigado a trabalhar com o agente especial Will Trent, com quem antipatiza de imediato. Vinte e quatro horas mais tarde, a violência a que Michael assiste todos os dias explode nas traseiras da sua própria casa. Percebe-se, então, que talvez o mistério da morte de Aleesha Monroe esteja indissoluvelmente ligado a um passado que se recusa a ficar esquecido…

Opinião por Filipa Monteiro:
Tríptico... tríptico...
Penso que me deixei influenciar pelas opiniões positivas que vi e estava à espera de uma leitura empolgante e que me fizesse avançar na leitura rapidamente e entusiasmada.
É um bom livro, mas... não é surpreendente.
É um bom policial mas, já li melhores...
É um 3,5/5*.
O início até foi aborrecido para mim, até chegar à página 180, por aí, não estava mesmo a achar nada de especial, mas foi aí que houve uma reviravolta... a única para mim, mas, por sinal, muito muito boa pois não antevia tal acontecimento.
É um livro que se sabe desde muito cedo quem é o personagem malévolo e sádico. Os crimes são realmente brutais. John, um condenado por pedofilia, violação e homicídio, é, talvez a melhor personagem do livro. Muito humano. Muito... normal. Um personagem que apesar do seu passado, continua em busca do bem e do mal... principalmente do mal. Há coisas que têm que se resolver, muitos anos passados e descobertas feitas por acaso... Joyce, a irmã de John. Adorei as suas intervenções. Punho de aço mas coração de manteiga.
Will Trent, é outra personagem excelente. Pois é um polícia brilhante com algumas disfuncionalidades... muito interessante de se conhecer. Muito boa a sua aparição e o seu desenvolvimento na história. Assim como a agente Angie Polaski. Ambos, cresceram juntos e conhecem os segredos um do outro. Não tiveram inícios bons mas conseguiram vingar. Vão adorar a Betty e a sua predilecção por queijo, que tem as suas consequências.
Michael Ormewood, um detective, também ele atormentado por um passado... também ele afectado pelas relações dos seus pais algo negligentes e que escolheu a sua via de actuação... Esperto... ou não tão esperto assim. Muito bem construído. Algo presunçoso e arrogante.
O final não trouxe nada de novo, aliás, eu não achei grande desenvolvimento a partir do meio do livro, mas, tem os seus momentos emocionantes apesar de previsíveis. Gostei do final mesmo assim.
Uma coisa que gosto bastante em livros é o seu grafismo e este apresenta umas páginas a imitar recortes de jornais com notícias antigas que quebram a monotonia.
Vou ainda referenciar um ponto super negativo. Super negativo porque eu não costumo ligar a este tipo de coisas mas neste, está de tal forma exagerado que vou ter de referir. E é: a quantidade de erros que há por todo o livro. Erros até ao nível de estar uma personagem feminina em foco e na linha seguinte já é um "ele" que responde. Não sei porquê, isto irritou-me solenemente.
Em suma, um livro bastante bom, que vale pela construção dos personagens mas que não apresenta nada de original. Um bom policial nevertheless.

Coolbooks - Coragem e patriotismo durante as Invasões Francesas

Coragem e patriotismo durante as Invasões Francesas
Coolbooks publica Terra de Sangue, de Rodrigo Ramos
Depois de, em fevereiro, ter publicado No trilho dos sonhos, de Bernarda de Sousa, a Coolbooks reforça o peso do romance histórico no seu catálogo, com a publicação de Terra de Sangue, de Rodrigo Ramos. Esta obra, cuja ação decorre durante as Invasões Francesas, está disponível a partir de hoje em coolbooks.pt e na livraria virtual wook.pt.

Terra de Sangue apresenta uma perspetiva de entreajuda e cooperação entre Portugal e Inglaterra, num relato que enaltece o papel decisivo da população durante as invasões. No seu romance, Rodrigo Ramos relembra que a História de Portugal foi redigida por pessoas simples que souberam resistir e defender bem mais do que era seu por direito.

A Coolbooks acaba de assinalar 1 ano de existência, durante o qual publicou 33 livros de 23 autores portugueses.

PRIMEIRAS PÁGINAS
Para ler um excerto deste novo ebook, clique nesta ligação.

O AUTOR
Rodrigo Ramos nasceu em Setúbal, em 1982. Começou a escrever ainda na adolescência e, mais tarde, publicou vários textos na secção DN Jovem, do Diário de Notícias.
Em 2004, licenciou-se no curso de Línguas e Literaturas Modernas e mais tarde no Ramo de Formação Educacional, pela Faculdade de Letras de Lisboa. Em 2011, concluiu o mestrado em Literaturas e Poéticas Comparadas, pela Universidade de Évora e, atualmente, leciona Língua Portuguesa num estabelecimento de ensino privado, em Lisboa. Leitor insaciável, sempre se deixou fascinar por romances históricos. Este é o seu romance de estreia.

ÚLTIMA HORA: «O Diário de um Banana 10: Dantes É Que Era» - Capa Revelada, data anunciada!

Ainda faltam cerca de sete meses, mas a loucura começa já a instalar-se entre os fiéis leitores da coleção O Diário de um Banana. E porquê? Porque Jeff Kinney já revelou a capa do 10.º volume e a data de lançamento.
O Diário de um Banana 10: Dantes É que Era, assim se vai chamar o livro em português, chega às livrarias nacionais a 3 de novembro, dia em que o livro será lançado em simultâneo por 18 editoras internacionais (Portugal, EUA, UK, Canadá, Alemanha, Austrália, Turquia, Grécia, Japão, Brasil, Espanha, Roménia, Hungria, Suécia, China, Letónia, Lituânia e Noruega) – até final de 2015 estará à venda em 90 países - numa maratona que tornará este lançamento o maior e mais esperado do ano, não só nos EUA, como em todo o mundo.

Nos EUA, a pré-venda do livro já arrancou, e em Portugal, numa iniciativa pouco habitual, a Booksmile irá avançar com a pré-venda do livro já em maio, nas principais livrarias online. Trata-se de uma edição especial, com capa distinta e exclusiva. Recordamos que O Diário de um Banana 9: Assim Vais Longe, lançado em novembro de 2014, foi o segundo livro mais vendido em Portugal na época natalícia (1.º - José Rodrigues dos Santos) e permaneceu no TOP 10 Geral de Ficção durante várias semanas.

A história do livro, essa continua no segredo dos deuses, sabendo-se apenas que Jeff Kinney faz-nos regressar aos primórdios da série, com o Greg a iniciar um novo ano escolar. Sabe-se, também, que Greg vai fazer uma viagem de estudo a uma quinta, onde estará em evidência o conflito de gerações entre as crianças e os acompanhantes.

Quanto à escolha do preto para a capa? "For the tenth book, I wanted to bring things back to basics," afirma Jeff Kinney. "And nothing says 'Old School' for a cartoonist more than black, the color of ink." – Jeff Kinney

Através do link www.wimpykid.com/wkvirtuallylive é possível assistir ao mega evento realizado em Nova Iorque para a divulgação da capa, e que contou a participação do Jeff Kinney, miúdos de diversas nacionalidades, incluindo portuguesa (a Maria, na foto em baixo), e ainda os atores do filme Wimpy Kid. 

No evento, transmitido em direto, e com mais de 500 mil pessoas a assistir um pouco por todo o planeta, foram reveladas algumas capas estrangeiras, entre as quais a portuguesa.

O Diário de um Banana 10: Dantes É que Era promete, então, trazer novas e divertidas aventuras (e desventuras) do inimitável Greg. A coleção, bestseller mundial, já vendeu mais de 150 milhões de exemplares em todo o mundo e já ultrapassou os 650 mil editados em Portugal. O Diário de um Banana é, neste momento, a coleção preferida dos jovens leitores em todo o mundo, apresentando números que deixam outras coleções, igualmente bem-sucedidas, bem longe na tabela de vendas e emoções. Ou não fosse Jeff Kinney, segundo a última lista publicada pela Forbes, o 6.º autor mais bem-sucedido em todo o mundo.

Enquanto O Diário de um Banana 10: Dantes É que Era não chega às livrarias, o Greg vai dando umas dicas do que se vai passar no livro na sua página do Facebook: www.facebook.com/diariobanana.

Passatempo Cinema - Mundo Jurássico

A D'Magia em parceria com a NOS Audiovisuais tem para oferecer 10 convites duplos para a antestreia do filme "Mundo Jurássico", dia 9 de Junho, às 21.30h: 

Lisboa – Cinema NOS Colombo – 5 convites duplos (versão 3D)
Porto – Cinema NOS IMAX Norte Shopping – 5 convites duplos (sessão Imax e versão 3D)


Sinopse:
Steven Spielberg regressa como produtor executivo de “Mundo Jurássico”, a próxima e muita aguardada obra da sua série “Parque Jurássico”. Colin Trevorrow realiza este épico de ação e aventura baseada nas personagens criadas por Michael Crichton. O argumento foi escrito por Rick Jaffa & Amanda Silver e Colin Trevorrow & Derek Connolly, e nas histórias criada por Rick Jaffa & Amanda Silver. Frank Marshall e Pat Crowley juntam-se à equipa como produtores.

Para te habilitares a ser um dos vencedores só tens de responder às seguintes perguntas: 
- Este filme é baseado nas personagens criadas por quem?
- Por quem foi escrito o argumento deste filme?

Regras do passatempo: 
1) Enviar a resposta para literatura@dmagia.net indicando: Nome Completo e Número de BI ou CC.
2) O assunto do email deverá ter a menção: Mundo Jurássico + Localidade Pretendida (Lisboa/Porto)
3) Só é válida uma participação por pessoa/e-mail.
4) O passatempo é válido até às 23:59 de dia 6 de Junho.
5) Os vencedores serão apurados através de um sorteio via random.
6) Os nomes dos vencedores serão avisados através de email.

BOOKSMILE: Um quebra-cabeças por dia, nem sabe o bem que lhe fazia

Agora que o ano escolar está a acabar e a época dos exames aproxima-se é preciso preparar o cérebro para fixar a matéria estudada. Para isso não há nada como um bom treino!
O cérebro precisa tanto de exercício como o corpo. Os quebra-cabeças desta coleção foram criados e desenvolvidos pela Mensa, a sociedade do QI Elevado, para testar o raciocínio lógico, exercitar a massa cinzenta e, também, para divertir!

​Em cada um dos 3 livros desta coleção, de nível crescente de dificuldade, encontra mais de 90 quebra-cabeças, apresentados de forma divertida e motivadora. No fim de cada livro estão as soluções.

Treina o Teu Cérebro (Booksmile | 96 pp | 8,29 € | 8+) ajudará o seu filho a ter uma mente brilhante e a ficar bem preparado para os testes finais, mas também serve para momentos de lazer e de descontração, para fazer sozinho ou acompanhado.

28 de maio de 2015

Tiago Bettencourt pela primeira vez nos Coliseus

Tiago Bettencourt vai subir ao palco dos Coliseus no próximo mês de novembro. O músico irá dar dois concertos nas salas mais emblemáticas do País, dia 07 de novembro, no Porto, e dia 14 de novembro, em Lisboa. Os bilhetes estarão à venda a partir de sábado, dia 09 de maio, nos locais habituais.
Coliseu do Porto | 07 novembro
Abertura de portas: 20h30
Início do espetáculo: 21h30

Coliseu de Lisboa | 14 novembro
Abertura de portas: 20h30
Início do espetáculo: 21h30

Comecei cedo. Quando gravei o primeiro disco dos Toranja tinha 22 anos e não fazia ideia do que era estar em estúdio. Não sabia que existia um mercado discográfico, não sabia que um single tinha que ter três minutos e meio para passar na rádio, não sabia que era preciso a minha música passar muito na rádio para dar muitos concertos, e  ter muito sucesso. Não sabia que para o mundo inteiro o sucesso era aparecer na televisão e ser reconhecido na rua. Essa parte aconteceu rapidamente, e de tal forma que não soube deixar de ser um miúdo tímido a tempo de não me chamarem um miúdo arrogante. Não sabia que o tipo de imprensa que ouvia a mesma música que eu, só gostava dos artistas se eles não vendessem discos. Eu vendi muitos discos. Não sabia que o sucesso era dar mil concertos num ano, para pessoas que no fundo não nos queriam ouvir, mas que queriam olhar para nós, apontar, dizer “olha aqueles são daquela banda cheia de sucesso”, mas não nos ouviam. Eu não sabia que na altura em que comecei a ouvir música as pessoas tinham começado a deixar de ouvir música com tempo, porque a internet tinha trazido de rompante tanta música que a própria música estava a deixar de ter o seu devido valor. Para mim cada canção que me tocasse era uma joia e cada disco que me mudasse era uma arca de tesouros, como uma tatuagem. Não sabia que naquela altura as pessoas estavam a começar a não ouvir discos, que era aquele o princípio do fim do conceito de disco como um livro que se lê.
Naquela altura eu não sabia muita coisa, mas sentia já com muita força que o Tempo era como um juiz que filtrava o que ficava, e o que caía no esquecimento. Eu sabia que, havendo essa oportunidade única, queria fazer música que se pudesse ouvir não só naquela altura, como hoje e amanhã da mesma maneira, e que continuasse a existir depois de eu desaparecer, independente de modas e movimentos artístico-musicais. Lembro-me que, no principio, era isso que eu queria fazer. Uma canção tinha que me tocar a mim primeiro, antes dos três minutos e meio, antes do refrão orelhudo, antes de a cantar para alguém, depois de a gravar, depois de alguém a cantar, depois dos discos vendidos e das passagens na rádio, das entrevistas, das fotografias e dos mil concertos, cada canção tinha que ainda existir, e tinha que ser o mais importante de tudo, infinitamente mais importante que eu próprio. Cada canção tinha que perdurar. As pessoas queriam ver a banda que fazia sucesso, e eu tão novo, via tudo tão efémero e distante... nada daquilo me preenchia, aliás, coisas tão pequenas como alguém vir ter comigo na rua e partilhar que uma música minha tinha feito parte de uma altura importante da sua vida, eram claramente mais gratificantes  do que uma semana inteira de concertos para miúdos que berravam de emoção se eu levantava a mão para acenar. Era clara a diferença de caminhos, era claro o caminho a seguir. Eu era muito novo, mas já sabia o que não queria.
Nunca imaginei que ia gravar mais que um disco. Pensava que ia voltar para o estágio de arquitectura e que esta aventura ia passar. Simplesmente tentei dar o melhor de mim pela dádiva que me foi concedida. Ainda hoje tento e todos os dias sou grato por poder fazer o que faço.
O primeiro pico de sucesso foi importante, mas insignificante comparado com tudo o que aconteceu depois, com todo o trabalho que me trouxe até aqui, trabalho esse que não foi só meu, mas de tanta gente indispensável no meu caminho: falo dos músicos, da minha banda, equipas de estrada, agentes, editora, e de tantos amigos. É bom ter pessoas a ouvir o que cantamos, é  mágico fazer parte das vidas de tanta gente. É uma lição de humildade ouvir dizer “obrigado pelo seu trabalho” às 3 da manhã no Bairro Alto. É bom, depois de todo este tempo, não eu, mas a minha música, continuar a percorrer caminhos tão distantes e diferentes dos meus.
Acho que o sucesso é podermos dormir descansados com as escolhas que fizemos. Podia ter feito os Coliseus na altura dos Toranja. Por alguma razão, resolvi continuar caminho.
Hoje, de maneira sólida e adulta, longe de ondas e sucessos prematuros, depois de 7 discos gravados, vamos arriscar aquelas que para mim são as duas salas mais emblemáticas do país. Se vamos encher? Não sei. Mas vamos seguros, e com esperança de que seja um dia de reencontros, e que todos aqueles que ao longo do tempo se cruzaram com minha música estejam presentes para desta vez cantarmos todos juntos, eles comigo, e eu com eles. Estes Coliseus vão ser um gigante obrigado a todos os que, algures nestes 14 anos, abriram a porta da sua casa para uma canção minha entrar.
Estão todos convidados. Vou, como no princípio, dar o melhor de mim.
Tiago Bettencourt,  07 de maio, 2015

Opinião - Orgulho e Preconceito - Jane Austen


Título: Orgulho e Preconceito
Autora: Jane Austen
Editora: Editorial Presença

Sinopse:
Orgulho e Preconceito é o romance mais conhecido de Jane Austen. Embora o universo que retrata seja circunscrito - a sociedade inglesa rural da época -, graças ao génio de Austen o seu apelo mantém-se intacto. É uma história de amor poderosa, entre Elizabeth Bennet, a filha de espírito vivo e independente de um pequeno proprietário rural, e Mr. Darcy, um aristocrata altivo da mais antiga linhagem. Mas é também uma deliciosa comédia social, à qual estão subjacentes temáticas mais profundas. A sua atmosfera é iluminada por uma jovialidade contagiante, por uma variedade de personagens e vozes que tornam o enredo vibrante e constantemente agitado pelo elemento surpresa, pela genialidade da inteligência e da ironia de Austen. A presente edição de Orgulho e Preconceito conta com uma tradução de grande qualidade.

Opinião por Filipa Monteiro:
Ainda não li muitos clássicos, posso contar pelos dedos de uma mão e nem é uma mão cheia. Assim, ao ler constantes opiniões positivas acerca deste livro em específico, estas, incentivaram-me a procurá-lo, a comprá-lo e a lê-lo quase imediatamente para ver o que andava a perder. Ainda me influenciou mais, pessoas compararem-na com Julia Quinn, autora que já é uma das minhas favoritas.
Então, gostei muito da leitura, não é um dos meus livros favoritos mas é uma leitura relativamente fácil de ler e com temas agradáveis com sátiras e em que o título da obra não podia ser mais adequado. Muito preconceito nos relacionamentos e entre famílias de classes diferentes. Invejas e orgulhos que podiam ter arruinado relações. Falando dos protagonistas, refiro o casal Jane e Mr.Bingley. Jane, com a sua personalidade naturalmente bondosa, tornou-se das minhas favoritas e com quem eu gostaria de conviver. Mr.Bingley, apesar da sua posição social, é ainda influenciado pela família e amigos. Não é completamente seguro ou confiante. Mr.Darcy e Lizzy, preencheram-me todos os requisitos duma relação que ora recua ora avança, igual a muitas outras. A declaração de amor de Mr.Darcy a Elizabeth é das mais bonitas, as palavras empregadas e a felicidade de ambos é indescritível para mim. Não há manifestações de alegria em demasia, (como eu estou sempre à espera, numa relação amorosa), mas há aquele "brilhozinho" de quem está apaixonado e não se pode conter mais toda a emoção que transparece para a leitura.
Contudo, apesar de ter apreciado as personalidades tão diferentes dos casais, não posso deixar de referir o pai de Lizzy, sem dúvida o meu preferido de toda a trama, embora tenha muito poucas linhas dirigidas a si. Todas as suas intervenções mostraram ser incisivas e são das partes mais hilariantes.
Faço ainda o apontamento para as irmãs de Lizzy, como as mais fúteis e desinteressantes de todo o livro, assim como o Mr.Collins, que quase morria de tédio de cada vez que este aparecia... Refiro ainda a "desgraça" que recaiu sobre a família toda com a fuga irresponsável da irmã de Lizzy, sempre um escândalo mas naquela altura, imagino os rumores e o falatório que seria. Muito bem descrito, sentindo-se a aflição/tristeza/desapontamento da família.
A matriarca, tudo o que lhe interessa é o casamento das filhas. Mesmo quando antes achava os pretendentes antipáticos, orgulhosos, etc, mal sabia do casamento de uma das filhas, mudava radicalmente a opinião e manifestava-se efusivamente. Já achava o futuro genro melhor que o anterior!
Em suma, um belo retrato da época retratada e um clássico que não peca se for lido por todos os amantes da leitura.