27 de fevereiro de 2012

Civilização publica 'Civilização - O Ocidente e os Outros' de Niall Ferguson

Sinopse:
Se no ano de 1411 pudéssemos circum-navegar o mundo, ficaríamos deveras impressionados com as deslumbrantes civilizações do Oriente. A Cidade Proibida estava em construção na Beijing ming; no Próximo Oriente, os Otomanos cercavam Constantinopla. Devastada pela peste, pela falta de um sistema de esgotos e pela guerra incessante, a Inglaterra era, em contraste, um miserável charco de água estagnada. Os outros reinos conflituosos da Europa Ocidental – Aragão, Castela, Escócia, França e Portugal – estariam pouco melhor. Quanto à América do Norte, no século XV era uma região inóspita e anárquica comparada com os domínios dos Astecas e dos Incas. A ideia de que o Ocidente viria a dominar os Outros durante a maior parte da metade do milénio seguinte seria fantasiosa. E, porém, foi o que aconteceu.

O que caracterizava a civilização da Europa Ocidental e que consistiu num trunfo em relação aos aparentemente superiores impérios do Oriente? A resposta, segundo Niall Ferguson, é que o Ocidente desenvolveu seis “aplicações-chave” que os Outros não possuíam: competição, ciência, democracia, medicina, consumismo e ética de trabalho. A pergunta-chave hoje é se o Ocidente terá ou não perdido o seu monopólio nestas seis áreas. Se assim for, avisa Ferguson, podemos estar a viver o fim da ascendência ocidental.

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